DIFERENTES ÁREAS ADESIVAS AFETAM A RESISTÊNCIA DE UNIÃO AO MICROCISALHAMENTO?

  • Kevelin Poliana Palma Rigo Thiesen Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Mariana Macedo Ribas Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Guilherme Schmitt de Andrade Universidade Estadual Paulista - UNESP
  • Flávia Pardo Salata Nahsan Universidade Federal de Sergipe - UFS
  • Vera Lucia Schmitt Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Fabiana Scarparo Naufel Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Palavras-chave: Resistência ao cisalhamento, Adesivos, Cerâmicas

Resumo

Quanto menor a superfície da área, maior a resistência de união, pois, espécimes com pequena área de superfície apresentam melhor distribuição de estresse, bem como reduzido número de defeitos internos. O objetivo deste estudo foi verificar a resistência de união ao microcisalhamento de espécimes com dois diferentes diâmetros, 0.55 mm e 0.76 mm. 40 fatias de cerâmica Suprinity, com 1,3 mm de espessura, polidas em lixa #600, foram divididas aleatoriamente em dois grupos (n=20). Em cada fatia, quatro áreas adesivas foram delimitadas por fita adesiva, sendo então fixadas as matrizes circulares. Os espécimes foram condicionados com ácido fluorídrico a 5% (FGM) por 20 s, lavados e secos; então silanizados (RelyX Ceramic Primer - 3M ESPE) e secos com jato de ar. As matrizes foram preenchidas com cimento resinoso RelyX U200 3M ESPE e fotopolimerizadas por 100 s. Após 24 h em água deionizada a 37o C, os espécimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento sob velocidade de 0,5 mm/min. Os dados normais e homogêneos foram submetidos à ANOVA para o experimento inteiramente casualizado, não exibindo diferença significativa (p =0,62) entre as duas áreas avaliadas – 23,74±4,49 e 24,85±4,41, respectivamente para as áreas 0,55 e 0,76 mm. Concluímos que, não há diferença na resistência de união ao microcisalhamento quando se utilizam as diferentes áreas adesivas estudadas.

Biografia do Autor

Kevelin Poliana Palma Rigo Thiesen, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Departamento de Odontologia Restauradora, Divisão de Materiais Dentários
Mariana Macedo Ribas, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Departamento de Odontologia Restauradora, Divisão de Materiais Dentários
Guilherme Schmitt de Andrade, Universidade Estadual Paulista - UNESP
Instituto de ciência e tecnologia, Departamento de prótese e materiais dentários - São José dos Campos
Flávia Pardo Salata Nahsan, Universidade Federal de Sergipe - UFS
Professora Adjunta, Programa em Odontologia
Vera Lucia Schmitt, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Departamento de Odontologia Restauradora, Divisão de Materiais Dentários
Fabiana Scarparo Naufel, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Departamento de Odontologia Restauradora, Divisão de Materiais Dentários

Referências

CEKIC-NAGAS, I. et al. Micro-shear bond strength of different resin cements to ceramic/glass-polymer CAD-CAM block materials. J Prosthodont Res, 2016.

GIACHETTI, L. et al. Reparability of aged silorane with methacrylate-based resin composite: micro-shear bond strength and scanning electron microscopy evaluation. Oper Dent, p. 28-36, 2012.

GIRALDO, T.C. et al. Active and Passive Application of the Phosphoric Acid on the Bond Strength of Lithium Disilicate. Braz Dent J, p. 90-94, 2016.

MCDONOUGH, W.G.; ANTONUCCI, J.M.; DUNKERS, J.P. Interfacial shear strengths of dental resin-glass fibers by the microbond test. Dent Mater, p. 492-498, 2001.

MORAES, R.R. et al. Light-activation of resin cement through ceramic: relationship between irradiance intensity and bond strength to dentin. J Biomed Mater Res B ApplBiomater, p. 160-165, 2008.

PASHLEY, D.H. et al. Adhesion testing of dentin bonding agents: a review. Dent Mater, p. 117-125, 1995.

PHARK, J.H. et al. An in vitro evaluation of the long-term resin bond to a new densely sintered high-purity zirconium-oxide ceramic surface. J Prosthet Dent, p. 29-38, 2009.

PHRUKKANON, S.; BURROW, M.F., TYAS, M.J. Effect of cross-sectional surface area on bond strengths between resin and dentin. Dent Mater, p. 120-128, 1998.

SANO, H. et al. Relationship between surface area for adhesion and tensile bond strength--evaluation of a micro-tensile bond test. Dent Mater, p. 236-240, 1994.

SHIMADA, Y.; YAMAGUCHI, S.; TAGAMI, J. Micro-shear bond strength of dual-cured resin cement to glass ceramics. Dent Mater, p. 380-388, 2002.

SHIMAOKA, A. M. et al. The importance of adhesive area delimitation in a microshear bond strength experimental design. J Adhes Dent, p. 307-314, 2011.

SIRISHA, K. et al. Validity of bond strengthtests: A critical review: Part I. J Conserv Dent, p. 305-311, 2014a.

SIRISHA, K. et al. Validity of bond strengthtests: A critical review-Part II. J Conserv Dent, p. 420-426, 2014b.

TEDESCO, T. K. et al. Starchtubing: an alternative method to build up microshear bond test specimens. J Adhes. Dent, p. 311-315, 2013.

VAN MEERBEEK, B. et al. Relationship between bond-strength tests and clinical outcomes. Dent Mater, p. 100-121, 2010.

VIEIRA, H. H. Influência do tipo de matriz e de um antioxidante experimental na resistência de união entre compósito e estruturas dentais através de microcisalhamento. 2013. Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP.

Publicado
2017-12-05
Seção
Artigos Originais