Diagnóstico ambiental e impactos sobre a vegetação ciliar da microbacia do córrego da Ponte, Área de Proteção Ambiental do Rio Iguatemi, MS

  • Dayani Bailly Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
  • Carlos Alexandre Fernandes Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
  • Valéria Flávia Batista Silva Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
  • Elaine Antoniassi Luiz Kashiwaqui Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Jenifer Fernanda Damásio Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
  • Marcos José Wolf Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
  • Maycon César Rodrigues Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
Palavras-chave: Degradação ambiental, Vegetação ripária, Urbanização, Áreas de preservação permanente, Fragmentação de habitats

Resumo

A exploração de recursos naturais vem sendo muito questionada nas últimas décadas e muito se tem discutido sobre conservação ambiental e recuperação de ecossistemas degradados. Sabendo que a preservação das matas ciliares é indispensável para o equilíbrio e proteção dos ecossistemas, o presente trabalho teve como objetivo realizar o diagnóstico ambiental da mibrobacia do córrego da Ponte, MS, determinar o número e área dos fragmentos florestais, estimando a área a ser reflorestada. O diagnóstico ambiental foi realizado através de visitas técnicas até a área de estudo e o levantamento dos fragmentos foi feito no terço superior do córrego, considerando-se 30 m das margens direita e esquerda. O diagnóstico ambiental revelou que vários impactos incidem sobre a microbacia, como, por exemplo, ocupação urbana desordenada às margens do córrego, despejo da galeria pluvial, ausência da mata ciliar obrigatória na nascente, pisoteio do gado, instalação de tanques de piscicultura e terra preparada para plantio na área de proteção permanente e erosões. Foram encontrados dez fragmentos de mata ciliar com área variando de 1,60 a 25,34 ha. Constatou-se que a área de mata ciliar legal deveria ser equivalente a 274,26 ha. Entretanto, foram encontrados somente 89,06 ha que correspondem à somatória das áreas dos fragmentos, totalizando um percentual de apenas 32,5%. Observou-se o estado avançado de degradação da mata ciliar desse ecossistema aquático, uma vez que da área de mata ciliar legal 67,5% já foi degradada. Assim, 185,2 ha precisam ser reflorestados como medida de conservação deste manancial.

Biografia do Autor

Dayani Bailly, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
Doutora do Grupo de Estudos em Ciências Ambientais e Educação - GEAMBE - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Email: dayanibailly@gmail.com
Carlos Alexandre Fernandes, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
Docente Doutor do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Email: fxande@gmail.com
Valéria Flávia Batista Silva, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
Docente Doutora do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Email: vfb_silva@yahoo.com
Elaine Antoniassi Luiz Kashiwaqui, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Pós-Doutoranda PNPD da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Email: elainealk@yahoo.com.br
Jenifer Fernanda Damásio, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
Discente do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Email:jenifer_fd@hotmail.com
Marcos José Wolf, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
Discente do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Email:marcos.jwolf@hotmail.com
Maycon César Rodrigues, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
Discente do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Email:biomaycon@hotmail.com
Publicado
2012-04-20
Seção
Meio Ambiente