Tratamento contábil dos créditos de carbono: uma análise a luz das normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis

  • Vivian Osmari Uhlmann Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Maíra Melo de Souza Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Elisete Dahmer Pfitscher Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Irineu Afonso Frey Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Palavras-chave: Créditos de Carbono, Contabilização, Mecanismos de Desenvolvimento Limpo.

Resumo

O objetivo desta pesquisa é apresentar o tratamento contábil referente à geração e à aquisição de créditos de carbono, com base nos pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Por meio de pesquisa bibliográfica abrangendo as normas contábeis do CPC, os modelos de contabilização dos créditos de carbono convencionados pela literatura especializada, os aspectos conceituais do Protocolo de Quioto e, principalmente, a demonstração do processo de execução de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), foi possível elaborar uma proposta de contabilização para os créditos de carbono gerados pelos projetos de MDL desenvolvidos por empresas de países em desenvolvimento. Ao realizar o levantamento dos pronunciamentos contábeis do CPC relacionados à atividade de implementação de projetos MDL, obtiveram-se quatro pronunciamentos contábeis, quais sejam: CPC-04 R1, CPC-16 R1, CPC-38 e CPC-39. Com base nos resultados alcançados, pôde-se concluir que os créditos de carbono gerados pela empresa atendem a definição de intangíveis, todavia a empresa que os gera com a intenção de comercializá-lo no curto prazo atribui a tais ativos a característica de ativo financeiro. Assim, na empresa geradora dos créditos de carbono, com a intenção de vendê-los, sugere-se que os mesmos devam ser contabilizados em conta especifica no ativo circulante como instrumento financeiro disponível para a venda.

Biografia do Autor

Vivian Osmari Uhlmann, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Mestre em Contabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; Docente temporária do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; E-mail: vouhlmann@gmail.com
Maíra Melo de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Doutoranda em Administração (Finanças) e Mestre em Contabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; Docente Temporária do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; E-mail: mairameloufsc@gmail.com
Elisete Dahmer Pfitscher, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; Docente do Mestrado em Contabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; Docente em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; Docente em Ciências Contábeis da Universidade Aberta do Brasil – UAB. E-mail: elisete@cse.ufsc.br
Irineu Afonso Frey, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; Docente do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; E-mail: iafrey@cse.ufsc.br
Publicado
2012-01-09
Seção
Agronegócio