Levantamento Florístico e Fitossociológico de Plantas Daninhas: uma Revisão dos Métodos Encontrados

  • Fábio Henrique Krenchinski Universidade Federal do Paraná - UFPR
  • Leandro Paiola Albrecht Universidade Federal do Paraná - UFPR, Câmpus Palotina
  • Victor José Salomão Cesco Universidade Federal do Paraná - UFPR, Câmpus Palotina
  • Danilo Morilha Rodrigues Universidade Federal do Paraná - UFPR, Câmpus Palotina
  • Juliano Cordeiro Universidade Federal do Paraná - UFPR, Câmpus Palotina
Palavras-chave: Florística, Métodos, Plantas Daninhas, Variabilidade

Resumo

Este trabalho teve por objetivo conhecer, apresentar e analisar métodos de avaliação da composição florística e fitossociológica de plantas daninhas das principais culturas agrícolas, baseando-se em dados bibliográficos de diversos autores, dentro da literatura pertinente. Além dos cálculos específicos, como densidade e frequência, outros métodos de análise fitossociológica foram considerados quando utilizados nos levantamentos sobre a ocorrência de plantas daninhas de interesse econômico na literatura e também a variabilidade de métodos que podem ser utilizados para a condução do trabalho a campo do manejo de plantas daninhas. É recomendável que o trabalho de identificação de plantas daninhas seja feito após a colheita, onde a infestação é maior e a riqueza é considerável, outrora, a identificação de plantas muda de acordo com a cultura implantada seja perene ou anual. Várias outras cultivares podem ser avaliadas em períodos diferentes do recomendado como, por exemplo, o feijão-caupi, avaliado na fase vegetativa, e o guaraná, avaliado por idade das plantas. Os métodos de avaliação variam muito de autor para autor, o que torna difícil a escolha e padronização de um método para a avaliação florística e fitossociológica das plantas invasoras, dentro de um contexto do MIPD (manejo integrado de plantas daninhas) e na geração de resultados científicos. Tal retrato caracteriza a diversidade e complexidade dos agroecossitemas, dentro do contexto dos sistemas produtivos, e aponta para a necessidade de mais estudos. Floristic and Phy Tosociological Survey of Weeds: A Review of Methods Employed ABSTRACT: Current survey aims at knowing, presenting and analyzing the evaluation methods of the floristic and phytosociological composition of weeds from the main agricultural environment. It is based on bibliographical data from several authors within the extant literature. Besides specific methods, such as density and frequency, other phytosociological methods were investigated when used in the survey on the occurrence of economically interesting weeds mentioned in the literature and also in the variability of methods that may be employed on the field for weed management. It should be recommended that weed identification may be done after harvest since during this period infestation is highest and richness abounds. Plant identification changes according to perennial or annual culture. Several cultivars should be evaluated during different periods than those recommended, such as the caupi-beans, evaluated during the vegetative phase, and guaraná, evaluated by the plant´s age. Evaluation method vary according to authors and it is rather difficult to select and standardize a method for the floristic and phytosociological evaluation of invading plants within the integrated management of weeds, and in the production of scientific results. The above characterizes the diversity and complexity of agroecosystems within the context of production systems. Further studies are required. KEYWORDS: Floristics; Methods; Weeds; Variability.

Biografia do Autor

Fábio Henrique Krenchinski, Universidade Federal do Paraná - UFPR
Discente do Curso de Agronomia da Universidade Federal do Paraná – UFPR, Setor Palotina
Leandro Paiola Albrecht, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Câmpus Palotina
Doutor em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual de Maringá – UEM; Eng. Agrônomo; Docente da Universidade Federal do Paraná - UFPR, Setor Palotina.
Victor José Salomão Cesco, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Câmpus Palotina
Discente do Curso de Agronomia da Universidade Federal do Paraná – UFPR, Setor Palotina
Danilo Morilha Rodrigues, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Câmpus Palotina
Discente do Curso de Agronomia da Universidade Federal do Paraná – UFPR, Setor Palotina
Juliano Cordeiro, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Câmpus Palotina
Docente do Curso de Agronomia Universidade Federal do Paraná – UFPR, Setor Palotina
Publicado
2015-04-15
Seção
Revisão