Determinação de Pesticidas na Água e Sedimento do Rio Piquiri
Palavras-chave:
Atrazina, Carbendazim, Fungicidas, Herbicidas, LC/MS/MS
Resumo
A qualidade da água e preservação dos ambientes aquáticos assumiu papel fundamental para a sustentabilidade, não só relacionado ao abastecimento, mas também à preservação destes ecossistemas. Os pesticidas fazem parte do grupo de poluentes que podem gerar impactos significativos nos ambientes em que são inseridos, impactos dos quais alguns ainda não são totalmente conhecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar amostras de água e sedimento do Rio Piquiri, localizado em uma região de alta produção de trigo, soja e milho, no Estado do Paraná, Brasil. Este rio sofre influência direta da aplicação de pesticidas das lavouras da região. As amostras de água foram extraídas com uma mistura de diclorometano:hexano e as amostras de sedimento com uma mistura de acetona:hexano. Os extratos foram analisados em LC/MS/MS e confirmaram a presença dos herbicidas e fungicidas utilizados na região do estudo conforme dados oficiais de comercialização no período das coletas. Os resultados mais expressivos nas amostras de água foram do herbicida Atrazina (0,030 µg L-1) e do fungicida Carbendazim (0,178 µg L-1). No sedimento os maiores valores encontrados foram para os fungicidas Carbendazim (26,8 µg L-1) e Azoxistrobina (0,712 µg L-1), ambos na terceira coleta no ponto de coleta 3. Os resultados obtidos confirmaram a presença de resíduos de herbicidas e fungicidas na água e sedimento do Rio Piquiri, mas as concentrações obtidas não comprometem a potabilidade da água, devido aos valores estarem abaixo do Valor Máximo Permitido.
Publicado
2016-09-20
Edição
Seção
Meio Ambiente
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