FERTIACTYL® PÓS NA REDUÇÃO DA FITOTOXIDEZ DO HERBICIDA ROUNDUP READY® NA CULTURA DA SOJA

  • Gilson Araújo de Freitas
  • Fernanda Weber
  • Antônio Carlos Martins dos Santos
  • Jefferson Santana da Silva Carneiro
  • Rubens Ribeiro da Silva
Palavras-chave: Glycine max L., Controle de daninhas, Baixa precipitação, Cerrado.

Resumo

Apesar da resistência em determinadas condições a soja geneticamente modificada tem apresentado injúrias a aplicações do herbicida Roundup Ready. Diante disso objetivou-se avaliar o potencial da tecnologia Fertiactyl® Pós, na redução da fitotoxidez do herbicida Roundup Ready®, sobre os indicadores de produção da cultura da soja. O ensaio foi realizado utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco repetições e três replicatas em cada repetição. Os cinco tratamentos testados foram compostos pela aplicação do fertilizante foliar Fertiactyl® Pós nas doses de 0; 0,4; 0,8; 1,2 e 1,6 L ha-1 com a adição do herbicida Roundup Ready®. O herbicida foi aplicado na dose fixa de 2,0 L ha-1 resultando assim nos seguintes tratamentos: T1 – Roundup Ready® + 0 L ha-1 de Fertiactyl® Pós; T2 – Roundup Ready® + 0,4 L ha-1 de Fertiactyl® Pós; T3 – Roundup Ready® + 0,8 L ha-1 de Fertiactyl® Pós; T4 – Roundup Ready® + 1,2 L ha-1 de Fertiactyl® Pós; e T5 – Roundup Ready® + 1,6 L ha-1 de Fertiactyl® Pós. Observou-se que os indicadores de produção altura de plantas (cm), comprimento de raiz (cm) e peso de mil ou 1.000? grãos (g) não apresentaram significância às doses crescentes do fertilizante foliar. A quantidade de vagem por planta, quantidade de grãos por vagem e produtividade (sc ha-1) aumentaram com a aplicação do fertilizante Fertiactyl Pós®. A aplicação de Fertiactyl® Pós reduziu o efeito fitotóxico do herbicida Roundup Ready® e o estresse hídrico ocorrido na região sobre as plantas de soja Pioneer 98Y30® com aumento na produtividade de pelo menos 0,7 sc ha-1 na dose de 0,45 L ha-1 da tecnologia Fertiactyl® Pós, mesmo após 27 dias sem precipitação. A dose de 0,4 L ha-1 recomendada pela empresa deve ser a máxima dose utilizada para a cultura da soja.

Biografia do Autor

Gilson Araújo de Freitas
Engenheiro Agrônomo, Doutor em Produção Vegetal, Universidade Federal do Tocantins, UFT, Gurupi (TO), Brasil.
Fernanda Weber
Engenheira Agrônoma. Supervisora de Marketing - Timac Agro Brasil.
Antônio Carlos Martins dos Santos
Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Produção Vegetal, Universidade Federal do Tocantins, UFT, Gurupi (TO), Brasil
Jefferson Santana da Silva Carneiro
Discente de Agronomia, Doutorando em Solos e Nutrição de Plantas; Universidade Federal do Tocantins, UFLA, Lavras (MG), Brasil.
Rubens Ribeiro da Silva
Docente DSc. em Solos e Nutrição de Plantas, Universidade Federal do Tocantins, UFT, Gurupi (TO), Brasil.
Publicado
2018-03-29
Seção
Agronegócio