COMERCIALIZAÇÃO NO AGRONEGÓCIO: UM ESTUDO SOBRE ASSENTAMENTOS DA REFORMA AGRÁRIA NO CONTEXTO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

  • Bruno Diego Alcantara Cardozo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Gabriel Sgrignoli Mello Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Milton Augusto Pasquotto Mariani Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Élcio Gustavo Benini Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Geraldino Carneiro de Araújo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2018v11n4p1015-1037
Palavras-chave: Comercialização, Reforma Agrária, Assentamentos.

Resumo

Este artigo analisa a comercialização em assentamentos da reforma agrária no contexto da economia solidária. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e de natureza quantitativa. Para a análise foi utilizada a estatística descritiva com base na versão 2010-2012 do Sistema Nacional de Informações de Economia Solidária (SIES), que possui informações válidas de 1.033 empreendimentos econômicos solidários (EES) que indicaram como categoria social assentamento da reforma agrária, representando 5,24% do total de respondentes. Os resultados mostram que (a) a maior parte dos EES está localizada na região Nordeste do Brasil, (b) a principal atividade econômica é a produção ou produção e comercialização, (c) grande parte dos assentamentos não participa de redes de comercialização, (d) a principal destinação dos produtos é a venda e o autoconsumo, (e) os mercados consumidores em destaque são o mercado/comércio municipal e o mercado/comércio local ou comunitário, e (f) ambas variáveis se alinham à ideia de fortalecimento do próprio grupo de assentados, incluindo a inserção de produtos no contexto do agronegócio e a promoção de bem-estar dos trabalhadores, reforçando os valores e desígnios da reforma agrária.

Biografia do Autor

Bruno Diego Alcantara Cardozo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Mestre em Administração pela Escola de Administração e Negócios da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS).
Gabriel Sgrignoli Mello, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Mestre em Administração pela Escola de Administração e Negócios da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS)
Milton Augusto Pasquotto Mariani, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Pós-doutor em Administração pela Universidade de São Paulo (USP). Docente permanente no Programa de Pós-graduação em Administração (PPGAD) da Escola de Administração e Negócios da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS).
Élcio Gustavo Benini, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Doutor em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Docente permanente no Programa de Pós-graduação em Administração (PPGAD) e no Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional (PROFIAP) na Escola de Administração e Negócios da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS).
Geraldino Carneiro de Araújo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Doutor em Administração pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Docente permanente no curso de Administração da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Câmpus de Paranaíba (CPAR/UFMS) e no Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional (PROFIAP) da Escola de Administração e Negócios da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS).

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Publicado
2018-12-28
Edição
v. 11 n. 4 (2018): out./dez.
Seção
Agronegócio
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