Reconfiguração Espacial do Município de Iranduba, com a Inauguração da Ponte Rio Negro, Amazonas, Brasil

  • Camila de Oliveira Louzada Universidade Federal do Amazonas
  • Elizabeth da Conceição Santos Universidade do Estado do Amazonas Universidade Federal do Amazonas
Palavras-chave: Reconfiguração Espacial, Amazônia, Ponte Rio Negro, Impactos Ambientais

Resumo

O presente trabalho tem como objetivos identificar e caracterizar os agentes ativos modeladores da paisagem no município de Iranduba, após a inauguração da ponte rio Negro que liga a capital Manaus ao município vizinho de Iranduba no Estado do Amazonas. Para se compreender as mudanças ocorridas no município de Iranduba, faz-se necessário entender a influência da cidade de Manaus no município vizinho. Com uma população estimada em mais de 2 milhões de habitantes, Manaus é considerada o principal polo econômico e industrial da região Norte do Brasil, por seu polo industrial que conta atualmente com mais de 500 fábricas instaladas, o que por sua vez torna a cidade de Manaus um grande atrativo para migrantes e imigrantes oriundos das mais diversas localidades na busca por emprego e melhores condições de vida. A capital sempre influenciou os seus municípios metropolitanos ao longo dos anos, todavia, com a inauguração da ponte rio Negro, ocorrida em outubro de 2011, a influência tornou-se muito maior sobre o município de Iranduba, fosse com especulação imobiliária e ocupação das margens da rodovia AM-070, fosse com a retirada da cobertura vegetal. Depois de identificar e descrever as mudanças na paisagem, o presente estudo visa fornecer informações concretas sobre a influência da ponte rio Negro na reorganização espacial do município de Iranduba.

Biografia do Autor

Camila de Oliveira Louzada, Universidade Federal do Amazonas
Doutoranda em Clima e Ambiente, Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), Brasil.
Elizabeth da Conceição Santos, Universidade do Estado do Amazonas Universidade Federal do Amazonas
Pós Doutora em Geografia, Educação Ambiental e Ensino; Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Brasil.
Publicado
2016-08-03
Seção
Artigos Originais