Impacto de Diferentes Intensidades de Caminhada em Fatores de Risco Cardiovasculares em Mulheres Sedentárias

  • Daniele Cristina Canovas Centro Universitário de Maringá - CESUMAR
  • Dartagnan Pinto Guedes Universidade Estadual de Londrina - UEL
Palavras-chave: Exercício Aeróbico, prescrição de exercícios, saúde cardiovascular.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo comparar o impacto de três diferentes intensidades de execução da caminhada em fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares de mulheres sedentárias. Para tanto, utilizou-se uma amostra de 21 mulheres pré-menopáusica com idade entre 30 e 50 anos que foi aleatoriamente distribuída em três grupos de intervenção. O experimento envolveu caminhada em esteira rolante equivalente a dispêndio energético de 300 kcal/sessão, em intensidades de 4 km/h, 5 km/h e 6 km/h, 4 sessões por semana, durante 12 semanas. Os fatores de risco predisponentes às doenças cardiovasculares envolvidos no estudo foram índice de massa corporal, pressão arterial em repouso e concentrações de lipídeos-lipoproteínas plasmáticos. Após 12 semanas de intervenção os grupos de mulheres que caminharam em intensidades de 4 km/h e 5 km/h não apresentaram alterações significativas em qualquer uma das variáveis tratadas no estudo, enquanto o grupo de mulheres que caminharam em intensidade de 6 km/h mostraram decréscimos estatisticamente significativos na massa corporal e nas concentrações de lipídeos-lipoproteínas plasmáticos. Concluiu-se que os resultados sugerem que a execução da caminhada em intensidade de 6km/h é mais eficiente para alcançar alterações favoráveis no perfil de risco cardiovascular. O estudo demonstrou a eficácia de um programa de caminhada de intensidade moderada para a saúde cardiovascular.

Biografia do Autor

Daniele Cristina Canovas, Centro Universitário de Maringá - CESUMAR
Pós-graduada em Saúde e Atividade Física. Centro Universitário de Maringá - PR
Dartagnan Pinto Guedes, Universidade Estadual de Londrina - UEL
Docente Doutor em Educação Física. Universidade Estadual de Londrina - PR
Publicado
2012-03-29
Seção
Relato de Casos