Avaliação da Carga de Trabalho Físico Baseada na Frequência Cardíaca em Operadores de Fornalhas

  • Eduardo Orlando Galeazzi Universidade de Passo Fundo - UFP
  • Milena Dal Conte Universidade de Passo Fundo – UPF
  • Marlon Francys Vidmar Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Camila Pereira Leguisami Universidade de Passo Fundo – UPF
  • Lisângela Toazza Universidade do Contestado – UNC
  • Fabiano Lopes Chiesa Universidade de Passo Fundo – UPF
Palavras-chave: Trabalhos com exigências profissionais de repetitividade somado a esforços físicos intensos estão associados a um aumento do número de acidentes e desconforto em trabalhadores de diferentes setores. O objetivo do presente estudo foi avaliar a carga de tra

Resumo

Trabalhos com exigências profissionais de repetitividade somado a esforços físicos intensos estão associados a um aumento do número de acidentes e desconforto em trabalhadores de diferentes setores. O objetivo do presente estudo foi avaliar a carga de trabalho físico baseado na frequência cardíaca em operadores de fornalhas. Neste estudo de caso, a amostra foi composta por dois funcionários da operação de fornalha do setor de secagem de soja. Após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi realizada uma descrição do local e das atividades realizadas no posto de trabalho e, em seguida, uma avaliação da carga de trabalho físico através do levantamento da frequência cardíaca (aparelho Polar® S610 com interface do modelo S610), sendo os valores armazenados em intervalos de 60 segundos durante a jornada de trabalho. A carga cardiovascular foi calculada conforme metodologia descrita por Apud (1989). Os funcionários trabalhavam durante aproximadamente 10 horas diárias. O funcionário A apresentou frequência cardíaca de repouso (FCR) de 83bpm, frequência cardíaca máxima (FCM) de 197bpm, frequência cardíaca de trabalho (FCT) 107bpm, capacidade cardiovascular (CCV) de 21,5% e frequência cardíaca limite (FCL) de 129bpm. Já o funcionário B apresentou FCR de 87bpm, FCM de 182bpm, FCT 103bpm, CCV de 16,84% e FCL de 121bpm. Concluiu-se que a carga de trabalho física baseado na frequência cardíaca não ultrapassou o limite máximo de 40%, não havendo a necessidade de reorganizar o tempo de repouso durante a jornada de trabalho.

Biografia do Autor

Eduardo Orlando Galeazzi, Universidade de Passo Fundo - UFP
Fisioterapeuta, graduado pela Universidade de Passo Fundo – UPF.
Milena Dal Conte, Universidade de Passo Fundo – UPF
Fisioterapeuta, graduado pela Universidade de Passo Fundo – UPF
Marlon Francys Vidmar, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Fisioterapeuta; Mestrando em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA.
Camila Pereira Leguisami, Universidade de Passo Fundo – UPF
Fisioterapeuta; Doutora em Ciências da Saúde pelo Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul – IC-FUC; Docente da Universidade de Passo Fundo – UPF.
Lisângela Toazza, Universidade do Contestado – UNC
Enfermeira; Graduada pela Universidade do Contestado – UNC.
Fabiano Lopes Chiesa, Universidade de Passo Fundo – UPF
Fisioterapeuta; Mestre em Bioengenharia pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade do Vale do Paraíba – UNIVAP; Docente da Universidade de Passo Fundo – UPF.
Publicado
2012-10-22
Seção
Relato de Casos