Associação Entre Halitose e Má Oclusão em Crianças

  • Lara Jansiski Motta Universidade Nove de Julho
  • Valdelânia Jorge Poletti
  • Angela dos Santos Siqueira
  • Thays Almeida Alfaya Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Carolina Cardoso Guedes Universidade Camilo Castelo Branco
  • Sandra Kalil Bussadori Universidade Nove de Julhho
Palavras-chave: Halitose, Criança, Má oclusão

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar a relação entre presença de halitose e má oclusão em crianças. Realizou-se estudo observacional, de corte transversal em 136 crianças. A presença de má oclusão foi avaliada seguindo a classificação de Angle e na dentição decídua completa pela presença de alterações oclusais. Para análise da halitose foram realizadas as halimetrias bucais com a utilização do aparelho portátil Breath Checker™, com a seguinte classificação: 1 (sem odor), 2 (odor leve), 3 (odor moderado), 4 (odor forte), 5 (odor muito forte). Aplicou-se o teste Qui-quadrado e, para a comparação de médias, a Análise de Variância (ANOVA). Para todas as análises aplicou-se o teste t de Student, considerando 5% de nível de significância. Da amostra avaliada 50,7% eram do sexo feminino. O exame clínico revelou que 30,9% eram portadores de má oclusão. A presença de halitose foi positiva em 35,3%, sendo mais prevalente no sexo feminino (p=0,01). Não houve associação estatisticamente significativa entre má oclusão e sexo (p=0,66), e má oclusão e halitose (p=0,18). Conclui-se que a má oclusão não está relacionada à halitose na amostra avaliada. Enfatiza-se a importância da elaboração de estudos observacionais em paciente infantis para que se possa elucidar e desmitificar as causas da halitose.

Biografia do Autor

Lara Jansiski Motta, Universidade Nove de Julho
Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo; Docente da Graduação em Odontologia da Universidade Nove de Julho
Valdelânia Jorge Poletti
Especialista em Odontopediatria pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas
Angela dos Santos Siqueira
Especialista em Odontopediatria pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas
Thays Almeida Alfaya, Universidade Federal Fluminense - UFF
Especialista em Estomatologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Aluna do Programa de Mestrado em Clínica Odontológica da Universidade Federal Fluminense; E-mail: thalfaya@gmail.com
Carolina Cardoso Guedes, Universidade Camilo Castelo Branco
Mestre em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo. Professora da Graduação em Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco
Sandra Kalil Bussadori, Universidade Nove de Julhho
Pós-Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo - UFSP; Docente do programa de Programa de Mestrado em Ciências da Reabilitação da Universidade Nove de Julho.
Publicado
2012-09-11
Seção
Artigos Originais