Comunicação do surdo com profissionais de saúde na busca da integralidade

  • Raphaela Marques Lopes Karsten Universidade Estadual de Campinas
  • Nubia Garcia Vianna Universidade Estadual de Campinas
  • Eliete Maria Silva Universidade Estadual de Campinas
Palavras-chave: Surdez, Comunicação em Saúde, Linguagem de Sinais.

Resumo

O objetivo deste artigo é problematizar e identificar a concepção do surdo quanto à comunicação com os profissionais de saúde. Foi realizada uma pesquisa qualitativa na qual foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com perguntas norteadoras, com 6 surdos adultos. As entrevistas foram realizadas com o auxílio de uma intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras. O conjunto das informações obtidas foi submetido à análise temática de conteúdo. Participaram da pesquisa seis sujeitos, 3 homens e 3 mulheres, com idades entre 19 e 44 anos, cuja perda auditiva apareceu nos primeiros anos de vida e que utilizavam a Libras como principal forma de comunicação. Os resultados são apresentados e discutidos em duas categorias temáticas: relação profissional-paciente surdo e promoção da autonomia do paciente surdo. Concluiu-se que existem barreiras para os surdos devido à dificuldade de comunicação com os profissionais de saúde e que o conhecimento de Libras pela equipe de saúde facilitaria a relação profissional-paciente.

Biografia do Autor

Raphaela Marques Lopes Karsten, Universidade Estadual de Campinas
Bacharel e Licenciada em Enfermagem. Enfermeira. Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, Brasil. Email: raphaela.enf@gmail.com
Nubia Garcia Vianna, Universidade Estadual de Campinas
Fonoaudióloga sanitarista. Mestra em saúde coletiva, Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, Brasil. Email: nubiagvianna@gmail.com
Eliete Maria Silva, Universidade Estadual de Campinas
Enfermeira. Livre docente em Enfermagem. Profª. Associada da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, Brasil.
Publicado
2017-09-28
Seção
Artigos Originais