Câncer de pele em idosos rurais: prevalência e hábitos de prevenção da doença

  • Denise Somavila Przylynski Castro Universidade Federal de Pelotas
  • Celmira Lange Universidade Federal de pelotas
  • Carla Alberici Pastore Universidade Federal de Pelotas
  • Lígia Carreira Universidade Estadual de Maringá
  • Andressa Hoffmann Pinto Universidade Federal de Pelotas
  • Leticia Pilotto Casagranda Universidade Federal de Pelotas
Palavras-chave: Neoplasias cutâneas, População rural, Prevenção primária

Resumo

O objetivo do estudo é avaliar a prevalência e hábitos de prevenção do câncer de pele em idosos rurais. Estudo quantitativo e transversal. Amostra composta por 820 idosos rurais. Utilizou-se instrumento com questões estruturadas. O período de coleta dos dados foi de julho a outubro de 2014. As variáveis foram analisadas utilizando-se o pacote estatístico Stata®11.1 e, utilizados os testes Qui-quadrado e teste exato de Fisher, adotando-se 5% para o nível de significância. A prevalência de câncer de pele foi de 4,8% nesta amostra. Considerando-se os hábitos de exposição solar, 83,5% deles estão expostos ao sol neste estudo, 66,2% estão expostos durante o período em que a radiação ultravioleta é mais intensa e 73,0% nunca usaram protetor solar. Os resultados do estudo reforçam a necessidade de investimentos em prevenção e educação para este tipo de câncer.

Biografia do Autor

Denise Somavila Przylynski Castro, Universidade Federal de Pelotas
Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Brasil.
Celmira Lange, Universidade Federal de pelotas
Enfermeira. Doutora. Professora adjunto da Faculdade de enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Brasil.
Carla Alberici Pastore, Universidade Federal de Pelotas
Nutricionista. Doutora em Saúde e comportamento pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), Brasil.
Lígia Carreira, Universidade Estadual de Maringá
Enfermeira. Doutora. Professora Associada do curso de Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Brasil.
Andressa Hoffmann Pinto, Universidade Federal de Pelotas
Enfermeira. Doutoranda do programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Brasil.
Leticia Pilotto Casagranda, Universidade Federal de Pelotas
Enfermeira. Doutoranda do programa de pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Brasil.

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Publicado
2018-11-13
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde