Cronotipo e qualidade do sono de acadêmicos do primeiro ano do curso de medicina da cidade de Maringá-PR

  • Bruna Jordana de Mello Universidade Estadual de Maringá
  • Sonia Trannin de Mello Universidade Estadual de Maringá
  • Ana Paula Vidotti Universidade Estadual de Maringá
  • Josiane Medeiros de Mello Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: memória, ritmo circadiano, estresse

Resumo

O impacto da má qualidade do sono e da dimensão matutinidade e vespertinidade podem interferir no comportamento social e na saúde do indivíduo. Além das funções fisiológicas, o sono é fundamental para a consolidação da memória. Nosso objetivo foi avaliar o cronotipo e qualidade de sono dos 31 alunos do primeiro ano do curso de medicina da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná. Utilizamos o questionário cronobiológico, que avalia o cronotipo do indivíduo e PSQI, que avalia a qualidade de sono. Quanto ao cronotipo, perante uma amostra de 18 acadêmicos analisados, 8 deles mostraram-se com tendência à vespertinidade, 6 moderadamente vespertinos e 4 indiferentes. Para a qualidade do sono, dos 31 acadêmicos, 61,29% (n=19) apresentaram qualidade ruim de sono. Os resultados chamam a atenção para a necessidade de intervenções destinadas à promoção de ações preventivas e de autocuidado sobre a importância do sono para o bem-estar físico, psicológico e cognitivo.

Biografia do Autor

Bruna Jordana de Mello, Universidade Estadual de Maringá
Acadêmica do curso de Medicina da UEM. Bolsista PIBIC-AF.
Sonia Trannin de Mello, Universidade Estadual de Maringá
Departamento de Ciência Morfológicas; Anatomia Humana. Orientadora.
Ana Paula Vidotti, Universidade Estadual de Maringá
Departamento de Ciência Morfológicas; Anatomia Humana
Josiane Medeiros de Mello, Universidade Estadual de Maringá
Departamento de Ciência Morfológicas; Anatomia Humana

Referências

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Publicado
2018-08-30
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde