Inserção Econômica e Produtiva da Aquicultura Familiar em Águas Públicas Brasileiras: Um Olhar Sobre o Desenvolvimento Sustentável

  • Guilherme Wolff Bueno Universidade de Brasília - UnB
  • Diógenes Lemainski Ministério da Pesca e Aquicultura
  • Rodrigo Roubach Ministério da Pesca e Aquicultura
  • Flávia Tavares de Matos Embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas
  • Denise Barros de Azevedo Universidade de Brasília - UnB
  • Bruno Olivetti Mattos Universidade Federal de Lavras
Palavras-chave: Aquicultura, Cadeia Produtiva, Desenvolvimento Sustentável, Pescado, Piscicultura Familiar

Resumo

A opção nacional por uma matriz energética calcada nas hidrelétricas proporcionou benefícios à sociedade brasileira de maneira difusa, mas, também causou impactos sociais locais e regionais em consequência da inundação de terras férteis, do deslocamento das populações ribeirinhas, do impacto sobre os recursos pesqueiros, entre outros. Em contraposição aos aspectos negativos referidos, a aquicultura em águas públicas, especificamente em reservatórios hidrelétricos, possibilita o retorno dessas populações e também das unidades familiares de agricultura ou extrativismo para que façam uso sustentável e ordenado desses corpos d’água produzindo pescados. Diante deste panorama, o presente artigo realiza uma pesquisa documental e analisa as potencialidades da cadeia produtiva do pescado no Brasil visando à sustentabilidade, em especial a inserção da base social familiar. Em relação às questões ambientais, percebeu-se que existe uma certa incapacidade institucional dos países em fomentar a aquicultura em moldes adequados. O elo do fornecimento de insumos é caracterizado pela presença de empresas de fornecimento de equipamentos e insumos produtivos e o ambiente organizacional compõe-se basicamente por empresas do governo. Contudo, verifica-se que para desenvolver a cadeia produtiva do pescado de forma sustentável, faz-se necessário realizar o adequado planejamento e implementação de políticas públicas consistentes, que devem estar consubstanciadas pela natural diversidade intrínseca da atividade e dos grupos sociais que se pretendem incluir

Biografia do Autor

Guilherme Wolff Bueno, Universidade de Brasília - UnB
Doutorando em Ciências Animais pela Faculdade Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília – UnB
Diógenes Lemainski, Ministério da Pesca e Aquicultura
Graduado em Engenharia de Pesca pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE; Eng. de Pesca no Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA
Rodrigo Roubach, Ministério da Pesca e Aquicultura
Doutor em Aquicultura pela Auburn University, Coordenador Geral de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura em Estabelecimentos Rurais no MPA
Flávia Tavares de Matos, Embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas
Doutora em Engenharia ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Pesquisadora na Embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas Agrícolas
Denise Barros de Azevedo, Universidade de Brasília - UnB
Doutora em Agronegócio pela Universidade Federal do rio Grande do Sul - UFRGS; Docente Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS.
Bruno Olivetti Mattos, Universidade Federal de Lavras
Doutorando em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras - UFLA
Publicado
2013-10-15
Seção
Revisão