Matriciamento em Saúde Mental em um Município de Médio Porte

Autores

  • Tássia Mayra Oliveira Farias
  • Henrique Figueiredo Carneiro

DOI:

https://doi.org/10.17765/1518-1243.2016v18n2p171-184

Palavras-chave:

Matriciamento, Saúde Mental, Atenção Básica, CAPS

Resumo

O presente artigo tem por objetivo investigar a dinâmica de implantação e/ou manutenção de matriciamento em saúde mental no munícipio de Garanhuns–PE, considerando os fatores facilitadores, bem como suas dificuldades. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas e contou com a participação de seis profissionais envolvidos em coordenadorias que fazem parte da atividade de matriciamento. A análise foi construída com base no material das entrevistas, e sugeriu a construção de cinco categorias, que representam as dificuldades, as ações favoráveis e os sentidos de matriciamento, bem como a relação do Centro de Atenção Psicossocial e da Atenção Básica para o matriciamento, os protocolos para acompanhamento e implantação de atividades de matriciamento e o direcionamento profissional destas. É possível concluir que o Município necessita de intervenções e olhares atentos à formação profissional e pessoal dos profissionais, em que inclusive, o psicólogo pode vir contribuir de forma significativa.

Biografia do Autor

Tássia Mayra Oliveira Farias

Graduação em Psicologia - Universidade de Pernambuco-Campus Garanhuns (2015)

Henrique Figueiredo Carneiro

Graduação Psicologia: Universidade Federal do Ceará (1985). Mestrado Ciencias de La Religión - Universidad Pontificia Comillas Madrid (1995). Doutorado em Psicologia - Fundamentos y Desarrollos Psicoanalíticos: Universidad Pontificia Comillas Madrid (1997). Estágio Sênior (pos-doc): CNRS - CERMES3/ CESAMES - Université Paris V - Sorbonne (2010-2011). Professor Titular da Universidade de Fortaleza - UNIFOR período 1987-2012. Professor Adjunto da Universidade de Pernambuco 2012-Atual. Vice-diretor da UPE-Garanhuns 03/2016-Atual. Coordenador Mestrado Saúde Mental UPE-Garanhuns. Experiência com ênfase em Intervenção Terapêutica. Atuação: psicanálise, dietética, subjetividade, mal-estar, laço social, violência e saúde mental. Vice-presidente da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde. Pesquisador da ANPEPP - GT Psicopatologia e Psicanálise (até maio de 2014). GT. Redes de psicanálise teorias e práticas (2015-atual). Membro fundador da AUPPF. Editor da Revista Mal-estar e Subjetividade (2000-2011). Autor dos livros: AIDS A nova desrazão da humanidade (Ed. Escuta, 2000), Que Narciso é esse? (Livro eletrônico CNPq, 2007- http://www.cnpq.br/documents/10157/ae2e400a-ab13-4411-acdf-b21fd43b189e, A Soberania da clínica na psicopatologia do citidiano - Org. - (Ed. Garamond, 2009), O Erotismo e o Paraíso (Ed. As Musas, 2010) e Culpa, Sacrifício e Supereu na Obra de Marta Gerez Ambertín - Org. - (Ed. As Musas, 2014).

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Publicado

2016-12-14

Como Citar

Farias, T. M. O., & Carneiro, H. F. (2016). Matriciamento em Saúde Mental em um Município de Médio Porte. Iniciação Científica Cesumar, 18(2), 171–184. https://doi.org/10.17765/1518-1243.2016v18n2p171-184

Edição

Seção

Artigos Originais