Cultivo submerso de Ganoderma lucidum (Curt. ex Fr.) karst em diferentes meios de cultura

  • Leandro da Silva Clementino Centro Universitário de Maringá – CESUMAR
  • Fabio Rogério Rosado Institute de La Recherche Agronomique – INRA
Palavras-chave: Cultivo Submerso, Ganoderma lucidum, Biomassa, Exopolissacarídeos.

Resumo

Os fungos despertam grande interesse por sua capacidade biodegradadora e capacidade de bioconversão. Secretando enzimas e ácidos orgânicos no meio extracelular, os fungos degradam moléculas quimicamente complexas, propriedade esta que pode ser utilizada no tratamento de resíduos agroindustriais. Ganoderma lucidum é atualmente objeto de estudo no mundo todo, principalmente nos países orientais, devido às suas inúmeras propriedades medicinais. Conhecido popularmente como Reishi, é alvo de muitas pesquisas relacionadas aos seus princípios ativos no tratamento de doenças como o câncer, alergias, hipertensão arterial e outras, ou mesmo no sentido de prevenção destas doenças. Existem poucos dados sobre o cultivo submerso de Ganoderma lucidum. Deste modo, é de grande interesse investigar as condições necessárias para se otimizar a obtenção de substâncias de interesse farmacológico e biotecnológico produzidas por esse fungo. Este trabalho tem por objetivo avaliar fontes de carbono e nutrientes alternativos, oriundos de meios de cultivo líquidos diferentes: dextrose, melaço de cana-de-açúcar e o Iodo (um subproduto do processamento da cana) na produção de biomassa e exopolissacarídeos (EPSs) por G. lucidum. Os meios de cultura alternativos utilizados neste trabalho sao adequados para a produção de biomassa e EPSs por G. lucidum. A produção de biomassa e EPSs são favorecidas quando se utiliza o subproduto do processamento da cana (Iodo) na concentração de 30 g/L-1.

Biografia do Autor

Leandro da Silva Clementino, Centro Universitário de Maringá – CESUMAR
A
Fabio Rogério Rosado, Institute de La Recherche Agronomique – INRA
Doutor em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Estadual de Maringá – UEM; Pós doutorando do Institute de La Recherche Agronomique – INRA, France. E-mail: fabiorosado.bio@gmail.com
Publicado
2010-04-15
Seção
Meio Ambiente