Efeito de sal mineral enriquecido ou não com Ionóforos sobre a frequência de eimeriídeos de fêmeas caprinas jovens
Palavras-chave:
caprino, salinomicina, monensina, Eimeria
Resumo
A exploração de caprinos no Brasil vem crescendo em função de ser importante como fonte alimentar. No tocante ao aspecto sanitário, acredita-se que as parasitoses gastrintestinais têm se constituído num sério obstáculo à caprinocultura, com ênfase para a coccidiose, que vem se tornando um fator limitante para a exploração. O objetivo foi conhecer a ação dos ionóforos salinomicina e monensina sódica no controle das eimerioses em fêmeas caprinas. O trabalho foi desenvolvido entre dezembro de 2006 e março de 2008, onde foram utilizadas 33 fêmeas, estando, no início do experimento, na faixa etária de 82 a 124 dias. As fêmeas foram distribuídas em três tratamentos, com 11 animais cada um. As do T0 (controle) receberam o sal mineral Caprinofós, as do T1, Caprinofós adicionado de salinomicina na proporção de 1,5%, e as do T2, Caprinofós enriquecido com 1,5% de Rumensin, o que equivale a 1.500 ppm de monensina sódica. Nos tratamentos, os sais foram oferecidos em cochos cobertos, à vontade, durante todo o período experimental. As pesagens e coletas de fezes foram feitas a cada 14 dias para acompanhamento do ganho de peso ponderal, diagnóstico parasitológico e análise quantitativa. O estudo evidenciou que não houve diferença significativa na redução do OOPG em relação aos tratamentos, pois não apresentaram resultados satisfatórios quanto à redução da carga parasitária de Eimeria. Conclui-se que a adição dos dois ionóforos a uma mistura mineral completa, nestas dosagens, não favoreceu o controle da eimeriose. As espécies encontradas foram E. caprina, E. ninakohlyakimovae, E. christenseni e E. alijevi.
Publicado
2009-08-10
Edição
Seção
Agronegócio
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