Gerenciamento de Resíduos de Ensaios Químicos de Solo e Planta no Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão (CNPAF)

  • Diego Mendes de Souza Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA
  • Demétrio Santana Medeiros Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  • Ivã Matsushige Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA
  • Wesley Gabriel de Oliveira Leal Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA
  • Roberto Carlos Gomes dos Santos
  • Larissa Almeida de Oliveira Instituto Federal de Goiás-IFG
  • Pedro Augusto de Oliveira Morais Universidade Federal de Goiás
  • Loyane Mendes de Souza Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB
Palavras-chave: PNRS, Redução da geração, Tratamento.

Resumo

Este trabalho relata o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nas análises de solo e planta do Laboratório de Análise Agroambiental (LAA) do Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão (CNPAF) como experiência única da bibliografia nacional por englobar conjuntamente: identificação dos riscos toxicológicos, descrição da composição química, classificação, redução da geração e tratamento dos resíduos. Por isso, esse gerenciamento de resíduos sólidos está em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei nº 12.305, de 2010). Detalham-se a origem, toxicidade e tratamento dos resíduos tóxicos do LAA e as medidas adotadas para diminuição do passivo ambiental gerado. Os resíduos desse laboratório advêm das análises químicas de solo e tecido vegetal, dentre os quais se destacam pela toxicidade: o cianeto que é tratado por oxidação a gás carbônico; e o cromo que é tratado por precipitação, reduzindo seu volume em 90%. O LAA avaliou ainda a possibilidade de reciclagem ou reutilização como pigmento cerâmico do resíduo contendo cromo. O LAA destaca-se por aplicar de forma eficaz a PNRS, mas os resultados apontam necessidade de automatização para viabilizar a reciclagem ou reutilização dos resíduos.

Biografia do Autor

Diego Mendes de Souza, Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA
Analista Químico do Laboratório de Análise Agroambiental. Doutorando em Química pela Universidade Federal de Goiás
Demétrio Santana Medeiros, Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Estagiário de Química do Laboratório de Análise Agroambiental. Especialista em Gestão e Química do Meio Ambiente pela Universidade Federal de Goiás-UFG
Ivã Matsushige, Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA
Analista Químico do Laboratório de Análise Agroambiental. Mestre em Química Analítica pela Universidade de São Paulo-USP
Wesley Gabriel de Oliveira Leal, Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA
Analista Químico do Laboratório de Análise Agroambiental. Mestre em Química pela Universidade Federal de Goiás-UFG
Roberto Carlos Gomes dos Santos
Técnico em Química do Laboratório de Análise Agroambiental. Tecnólogo em Química Industrial pelo Centro Federal de Educação Tecnólogica de Goiás
Larissa Almeida de Oliveira, Instituto Federal de Goiás-IFG
Tecnóloga em saneamento ambiental pelo Instituto Federal de Goiás-IFG
Pedro Augusto de Oliveira Morais, Universidade Federal de Goiás
Mestrando em Química pela Universidade Federal de Goiás
Loyane Mendes de Souza, Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB
Engenheira Química da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB. Mestre em Eng. Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Publicado
2016-07-01
Seção
Meio Ambiente