DETECÇÃO DO ENTUPIMENTO EM GOTEJADORES APLICANDO PERCOLADO DE ATERRO SANITÁRIO DILUÍDO

  • Hudson Salatiel Marques Vale Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Rafael Oliveira Batista Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Danniely de Oliveira Costa Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Luis César de Aquino Lemos Filho Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Delfran Batista dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
  • Paulo César Moura da Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Palavras-chave: Desempenho hidráulico, Emissores, Resíduo líquido

Resumo

O uso planejado de lixiviado de resíduo sólido urbano é uma estratégia voltada à conservação do meio ambiente, servindo como fonte de água e nutrientes para a vegetação que protege as células do aterro sanitário dos efeitos da erosão. O presente trabalho objetivou analisar a alteração dos indicadores de redução da vazão relativa (RQR), redução parcial de vazão (RPQ) e aumento parcial de vazão (APQ) em unidades gotejadoras operando com percolado de aterro sanitário, sob pressões de serviço. O experimento foi montado com dois fatores, sendo o primeiro fator os três tipos de gotejadores (Plastro Hydrodrip Super, Netafim Tiran e Netafim PCJ-CNJ) e o segundo fator as quatro pressões de serviço (70, 140, 210 e 280 kPa) em três repetições. A vazão dos emissores foi determinada a cada 20 h, até completar 160 h de operação das unidades gotejadoras. Os dados foram submetidos à análise de regressão. Os resultados indicaram que os gotejadores não autocompensantes (Plastro Hydrodrip Super e Netafim Tiran) apresentaram maiores níveis de entupimento em relação ao gotejador autocompensante (Netafim PCJ-CNJ). Houve atenuação do entupimento quando o gotejador Netafim PCJ-CNJ operou com percolado diluído sob as pressões de serviço de 70 e 140 kPa.

Biografia do Autor

Hudson Salatiel Marques Vale, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Mestre em Manejo de Solo e Água, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Brasil.
Rafael Oliveira Batista, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Doutor em Engenharia Agrícola, docente do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Brasil
Danniely de Oliveira Costa, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Mestra em Manejo de Solo e Água, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Brasil
Luis César de Aquino Lemos Filho, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Doutor em Engenharia Agrícola, docente do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Brasil.
Delfran Batista dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Doutor em Engenharia Agrícola, docente do Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal no Semiárido do Instituto Federal Baiano (IFBAIANO), Brasil.
Paulo César Moura da Silva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Doutor em Recursos Naturais, docente do Curso de Especialização em Geoprocessamento e Georreferenciamento da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Brasil.
Publicado
2018-09-27
Seção
Tecnologias Limpas