Responsabilidade Cidadã em Unidades de Conservação: O Caso do Parque do Ingá na Cidade de Maringá - PR
Palavras-chave:
Meio ambiente, Unidades de Conservação, Cidadania, Fiscalização.
Resumo
Maringá é conhecida como “Cidade Verde” por possuir em seu perímetro urbano uma grande área verde que, no passado, foi preservada com o intuito de deixar às novas gerações a fauna e a flora originárias da região e também com o desejo de que a população maringaense nunca sofresse com poluição. Porém, há algumas décadas essas áreas verdes vêm sendo destruídas e quase nada tem sido feito no sentido de preservação ou recuperação. Um exemplo é o Parque do Ingá, importante área de preservação já registrada no Cadastro Estadual de Unidades de Conservação e um ambiente de lazer bastante procurado no passado pela população local e vizinha. Hoje, praticamente abandonado, mostra as marcas - erosão, poluição e desmatamento - deixadas em consequência da má administração, do crescimento desordenado da cidade e da intensa impermeabilização do solo. Em virtude do problema exposto, o presente trabalho teve como objetivo apresentar a situação ambiental em que se encontra o Parque do Ingá, enfatizar a importância da fiscalização das ações públicas e reforçar a ideia de que preservar o meio ambiente é também um dever de todos os cidadãos. Foi realizada uma revisão bibliográfica e foram solicitados, por meio de ofícios, à Prefeitura Municipal de Maringá, junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Agricultura, os investimentos realizados com o Parque do Ingá durante os anos de 2005, 2006 e 2007. O que se constatou foi que a realidade encontrada no Parque do Ingá não é condizente com o título de “Cidade Verde”, que Maringá ostenta com tanto orgulho, e que o descaso dos órgãos responsáveis pela proteção e conservação, aliado à morosidade da população, são os principais responsáveis pela situação precária em que se encontra o Parque do Ingá.
Publicado
2011-03-01
Edição
Seção
Artigos Originais
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar, e criar a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar, e criar a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.