O ‘Tambor’ como Símbolo Metonímico da Identidade Afro-Brasileira, na Poesia de Oliveira Silveira

  • Silvio Ruiz Paradiso Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR
  • Deyse Natali Gonçalez Fafijan
Palavras-chave: Candomblé, Identidade Negra, Literatura Afro-brasileira, Religiosidade

Resumo

Este artigo analisa a identidade negra e a religiosidade afro-brasileira valorizada e ressignificada em um de seus símbolos máximos: o tambor. E, especificamente, na literatura de Oliveira Silveira. Nos poemas “Atabaques”, “Cavalo-se-santo” e “O tambor bebeu sangue” observa-se o resgate da identidade negra que, trazida através da junção das vozes dos antepassados, da cultura e dos mitos às divindades africanas, revelam um negro como sujeito enunciador, libertando-se das amarras do preconceito e dos conceitos hegemônicos e ‘eurocidentais’, constituindo assim, ao mesmo tempo, seu próprio conceito de sujeito e cultura religiosa.

Biografia do Autor

Silvio Ruiz Paradiso, Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR
Detras - teoria literária. Mestrando da Universidade Estadual de Londrina. Bolsista do CNPq.Membro do grupo de pesquisa sobre afro - descendentes na literatura brasileira (UFMG/UEL), do grupo de pesquisa sobre Literaturas e minorias étnicas (CESUMAR) e do laboratório de Estudos sobre religiões e religiosidades LERR (UEL). Especialista em Cultura afro-brasileira
Deyse Natali Gonçalez, Fafijan
Especialista em Língua Portuguesa: Leitura, Produção Textual e Literatura pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul - FAFIJAN; Especialista em Metodologia da Língua Portuguesa e suas Literaturas pela Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR, Maringá (PR), Brasil
Publicado
2014-11-24
Seção
Artigos Originais