Fosfito de Potássio como Indutor de Gliceolina em Soja

  • Gabriel Castanho Bela Agrícola Ltda
  • José dos Santos Neto Centro Universitário Filadélfia
  • Clandio Medeiros da Silva Centro Universitário Filadélfia
  • Daniel Soares Alves Instituto Agronômico do Paraná
  • Lucas Moura de Andrade Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Gliceolina, Glycine Max, Indução de Resistência

Resumo

Um dos métodos potenciais no controle de doenças é a indução de resistência, que se caracteriza pela ativação dos mecanismos de defesa inerentes da planta. Considerando que a indução de resistência pode ser um método indireto no manejo de doenças de plantas, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do fosfito de potássio na indução de fitoalexina (Gliceolina) em cotilédones de soja. Os tratamentos foram compostos de concentrações crescentes de fosfito de potássio (0,1; 1; 3 e 9 gL-1), água como controle e o produto comercial Bion® como indutor de referência. Dez dias após a semeadura das cultivares TMG 1066 RR (transgênica) e BRS 184 (convencional), os cotilédones foram lavados, pesados e distribuídos em placas de petri. Os cotilédones receberam 40 µL dos tratamentos, que foram acondicionados a 25 °C no escuro por 20 horas. Transcorrido o tempo os cotilédones foram submetidos à agitação por 1 hora a 150 rpm para extração de gliceolina, determinada em espectrofotômetro em comprimento de onda a 285 nm. O fosfito de potássio demonstrou ser capaz de induzir a produção de gliceolina em cotilédones de soja em ambas as cultivares utilizadas. Na cultivar TMG 1066 RR os melhores tratamentos foram nas concentrações de 1 e 9 gL-1 de fosfito de potássio, já para a cultivar BRS 184 as melhores respostas ocorreram nas concentrações de 3 e 9 gL-1. A cultivar BRS 184 respondeu significativamente melhor à aplicação de fosfito de potássio quando comparada à cultivar TMG 1066 RR no que diz respeito à produção de gliceolina.

Biografia do Autor

Gabriel Castanho, Bela Agrícola Ltda
Engenheiro Agrônomo
José dos Santos Neto, Centro Universitário Filadélfia
Engenheiro Agrônomo no IAPAR; Mestre em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá (PR), Brasil; Docente no curso de Agronomia no Centro Universitário Filadélfia - UNIFIL, Londrina (PR), Brasil
Clandio Medeiros da Silva, Centro Universitário Filadélfia
Engenheiro Agrônomo; Doutorado em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá - – UEM, Maringá (PR), Brasil; Docente no curso de Agronomia no Centro Universitário Filadélfia - UNIFIL, Londrina (PR), Brasil
Daniel Soares Alves, Instituto Agronômico do Paraná
Engenheiro Agrônomo no IAPAR; Doutorando em Engenharia de Sistemas Agrícolas na Universidade de São Paulo - ESALQ/USP, São Paulo, Brasil; Docente no Centro Universitário Filadélfia - UNIFIL, Londrina (PR), Brasil
Lucas Moura de Andrade, Universidade Estadual de Maringá
Discente de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá - UEM, Maringá (PR), Brasil; Bolsista Iniciação Científica com enfoque em proteção de plantas e fitossanidade, integrante do Programa de Educação Tutorial e do Projeto Resgate da Cultura Rural pela Alimentação.
Publicado
2014-11-04
Seção
Artigos de Iniciação Científica