QUE DEUS SEJA DEUS: A REFORMA DA TEOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.17765/1518-1243.2018v20n1p109-117Palavras-chave:
Reforma, Deus, Lutero, Teologia.Resumo
Esse trabalho pretende apresentar uma releitura da teologia de Lutero na reforma protestante que sirva de paradigma para as perspectivas teológicas das igrejas brasileiras na atualidade. O objetivo principal é olhar para o espírito combativo de Lutero, sua afronta às tentativas teológicas de dominar Deus e suas propostas de reforma da teologia como perspectivas para o pensamento teológico atual. O caminho de pesquisa segue novos ares de encontro às releituras sobre a reforma, Lutero e a Igreja Romana. Apresenta um olhar reconciliador, no espírito da Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação. Assim, primeiro apresenta-se o contexto em que o espírito combativo de Lutero questiona e se propõe reformador da teologia escolástica. Apresenta-se a tese principal centrada na afirmação: Que Deus seja Deus. Em seguida, o olhar fixa-se na reflexão de Lutero, seus conceitos sobre Deus e sobre as formas em que Deus era compreendido principalmente pela teologia escolástica e pelos entusiastas. De posse desse conhecimento será proposta a libertação do imaginário e do discurso sobre Deus, sempre em relação com as afrontas daqueles que não querem que Deus seja Deus e, por fim, uma leitura em que a tese “Que Deus seja Deus”, torna-se uma afirmação e construção de um paradigma capaz de configurar principalmente a realidade religiosa. A título de conclusão, traça-se um breve paralelo com a realidade religiosa brasileira em que o fôlego de Lutero é apresentado como necessário para responder às necessidade e anseios das religiões.Referências
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