A STUDY ON THE ADVANTAGES ON THE ESTABLISHMENT OF THE MARIA DA PENHA PATROL IN PONTA GROSSA, BRAZIL

Keywords: Attendance network, Domestic and family violence, Feminicide

Abstract

Municipal Law 12.451, which established the Maria da Penha Patrol, was sanctioned in Ponta Grossa (PR) Brazil, in 2016. Its specific function was to enforce urgent protective measures. The project of the law evidences domestic violence, the role of the state to enforce laws, norms and preventive actions, constant watch and the articulation of the network for women in situations of domestic and family violence. The hypothetic and deductive methodology was employed since research investigated the issue, followed by hypothesis. Further, an exploratory research was also conducted, with indirect documentation, through bibliographical and documental research. Information was collected by a half-structured interview given to the coordinator of the Maria da Penha Patrol. Data were analyzed and treated to broaden knowledge on prevention measures on domestic violence in the municipality of Ponta Grossa, to decrease cases of domestic violence and feminicide after the establishment of the Maria da Penha Patrol, and propose possible improvements within the integration of services provided by the attendance network.

Author Biographies

Leticia Boratto Monteiro, Universidade Cesumar - UNICESUMAR
Acadêmica no curso de Psicologia pela Universidade Cesumar - UNICESUMAR, Ponta Grossa (PR), Brasil
Larissa Barros Gaspar Teixeira , Universidade Cesumar - UNICESUMAR
Acadêmica no curso de Psicologia pela Universidade Cesumar - UNICESUMAR, Ponta Grossa (PR), Brasil.
Glaucia Mayara Niedermeyer Orth, Universidade Cesumar - UNICESUMAR
Doutorado em Ciências Sociais Aplicadas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Professora no curso de Psicologia e no curso de Direito da Universidade Cesumar (UNICESUMAR), polo Ponta Grossa (PR), Brasil.

References

BEAUVOIR, S. O segundo sexo: a experiência vivida. Tradução de Sérgio Milliet. 2. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967.

BRANDÃO, B. Serviços ajudam mulheres vítimas de violência em Ponta Grossa. CBN Ponta Grossa, 2020. Disponível em: https://www.cbnpg.com.br/post/servi%C3%A7os ajudam-mulheres-v%C3%ADtimas-de-viol%C3%AAncia-em-ponta-grossa. Acesso em: 15 dez. 2020.

BRASIL. Decreto nº 1.973, de 1º de agosto de 1996. Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher. Brasília, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1996/D1973.htm. Acesso em: 14 jun. 2020.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2013. Disponível em: https://oig.cepal.org/sites/default/files/brasil_2013_pnpm.pdf. Acesso em: 14 jun. 2020.

BRASIL. Lei nº 13.104, de 09 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13104.htm. Acesso em: 25 jan. 2021.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Rede de Enfrentamento à violência contra a mulher. Brasília, 2011. p. 13.

BRASIL. Presidência da República. Lei 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 8 jun. 2020.

BRASIL. Presidência da República. Lei 13.104/2015 - Lei Feminicídio. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm. Acesso em: 8 jun. 2020.

BRASIL, P. C.; MASSMANN, D. R. H. A mulher, o direito e os fatos jurídicos. Interfaces Científicas, Aracaju, v. 6, n. 2, p. 137-150, out. 2017. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/4223/2445. Acesso em: 24 maio 2021.

CAPEZ, F. Curso de Direito Penal, volume 2, parte especial: artigos 121 a 212. São Paulo: Saraiva, 2019.

CBN PONTA GROSSA. 'Botão do pânico' pode se tornar aliado de mulheres com medidas protetivas em Ponta Grossa. 2020. Disponível em: https://www.cbnpg.com.br/post/bot%C3%A3o-do-p%C3%A2nico-pode-se-tornar-aliado-de-mulheres-com-medidas-protetivas-em-ponta-grossa. Acesso em: 20 dez. 2020.

CHITOLINA, J. F.; CALLEGARO, R. L. S. Políticas públicas e violência de gênero: (in)eficácia do estado em relação à garantia dos direitos da mulher frente à violência doméstica e familiar. Revista Direito e Sociedade: reflexões contemporâneas, Santa Rosa, v. 11, n. 2, p. 51-78, dez. 2020. Disponível em: http://www.fema.com.br/site/wp-content/uploads/2021/04/Revista-Direito-2020-2.pdf#page=51. Acesso em: 24 maio. 2021.

CHOCIAI, L. O. et al. O trabalho da Patrulha Maria da Penha na cidade de Ponta Grossa. In: LAVORATTI, C.; BARANOSKI, M. C. R. (org.). Rede de proteção às mulheres em situação de violência. Ponta Grossa: Estúdio Texto, 2019.

FROTA, M. H. P.; SOUSA, K. S.; COSTA, R. H. L. A Polícia Comunitária do Ceará e o acompanhamento às vítimas de violência. Conhecer: Debate entre o Público e o Privado, v. 11, n. 26, p. 30-52, 2021.

GERHARD, N. Patrulha Maria da Penha: o impacto da ação da polícia militar no enfrentamento da violência doméstica. Porto Alegre: Ledur, 2014.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 200p.

GUARDA MUNICIPAL. Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, 2020. Disponível em: https://smcsp.pontagrossa.pr.gov.br/index.php/estr-adm/guarda municipal/. Acesso em: 13 dez. 2020.

GUZZO, M. Paraná enfrenta falta de dados e subnotificação da violência. 2020. Disponível em: https://projetocolabora.com.br/ods5/parana-enfrenta-falta-de-dados-e-subnotificacao-da-violencia/. Acesso em: 18 jun. 2020.

HERMANN, Violência doméstica e os juizados especiais criminais: a dor que a lei esqueceu, 1998, Florianópolis. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/77921/139969.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 8 jun. 2020.

HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

JUNG, C. G. O eu e o inconsciente. Petrópolis: Vozes, 1987.

LERNER, G. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. Tradução de Luiza Sellera. São Paulo: Cultrix, 2019.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2010.

MENEGHEL, S. N.; PORTELLA, A. P. Feminicídios: conceitos, tipos e cenários. Ciência & saúde coletiva, v. 22, p. 3077-3086, 2017.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Norma técnica de padronização das delegacias especializadas de atendimento às mulheres: 25 anos de conquistas - Deams. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2010.

MIRANDA, B. W.; PREUSS, L. T. As silhuetas da violência contra mulher em tempos de pandemia. Sociedade em Debate, v. 26, n. 3, p. 74-89, 2020. DOI: 10.47208/sd. v26i3.2751. Disponível em: https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/2751. Acesso em: 13 jan. 2021.

MODELO de Protocolo Latino-Americano de investigação das mortes violentas de mulheres por razões de gênero (femicídio/feminicídio). Brasília: ONU Mulheres, 2014.

NEVADO, P. P. Popper e a investigação: a metodologia hipotética-dedutiva. Instituto Superior de Economia e Gestão ± Universidade Técnica de Lisboa. 2008. Disponível em: https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2564/1/adwp72008.pdf. Acesso em: 30 out. 2020.

OLIVEIRA, R. A. Patrulha Maria da Penha. Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, 2020. Disponível em: https://www.tjpr.jus.br/cevid?p_p_id=36&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mod e=view&_36_struts_action=%2Fwiki%2Fview&p_r_p_185834411_nodeName=CEVID&p_r_ p_185834411_title=Patrulha+Maria+da+Penha&p_r_p_185834411_nodeId=12055093. Acesso em: 14 dez. 2020.

PARANÁ (Estado). Lei nº 19.788/2018. Institui no âmbito do Estado do Paraná as Patrulhas Maria da Penha e dá outras providências. Diário Oficial, nº 10339 de 20 de Dezembro de 2018. Disponível em: https://leisestaduais.com.br/pr/lei-ordinaria-n-19788-2018-parana-institui-no-ambito-do-estado-do-parana-as-patrulhas-maria-da-penha-e-da-outras-providencias. Acesso em: 14 dez. 2020.

PATEMAN, C. O contrato sexual. São Paulo: Paz e Terra, 1993.

PONTA GROSSA. Lei Municipal nº 7.306/2003. Dispõe sobre a criação e a organização administrativa da Guarda Municipal de Ponta Grossa. Disponível em: https://camara-municipal-da-ponta-grossa.jusbrasil.com.br/legislacao/410698/lei-7306-03. Acesso em: 14 dez. 2020.

PONTA GROSSA. Lei Municipal nº 12.451, de 17 de março de 2016. Autoriza o poder executivo a instituir no âmbito da cidade de Ponta Grossa as Patrulhas Maria da Penha e dá outras providências. Câmara Municipal de Ponta Grossa, 3 maio 2016. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a1/pr/p/ponta-grossa/lei-ordinaria/2016/1246/12451/lei-ordinaria-n-12451-2016-autoriza-o-poder-executivo-a-instituir-no-ambito-da-cidade-de-ponta-grossa-as-patrulhas-maria-da-penha-e-da-outras-providencias?q=patrulha+maria+da+penha. Acesso em: 30 nov. 2020.

RADFORD, J. Introducción. In: RUSSEL, D.; RADFORD, J. (org.). Feminicídio, La política del asesinato de las mujeres. Ciudad de México: CEIICH/UNAM, 2006.

SAFFIOTI, H. I. B. Gênero, patriarcado, violência. 2. ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2011.

SANTOS, C. M. Da delegacia da mulher à Lei Maria da Penha: lutas feministas e políticas públicas sobre violência contra mulheres no Brasil. Revista Crítica de Ciências Sociais, California, v. 89, p. 153-170, 2008. Disponível em: https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/11080. Acesso em: 14 jun. 2020.

SMANIO, G. P. et al. RAIO X do feminicídio em São Paulo: é possível evitar a morte. São Paulo: Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP); Núcleo de Gênero, 2018.

SOUZA, T. M. C.; SOUSA, Y. L. R. Políticas públicas e violência contra a mulher: a realidade do sudoeste goiano. Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 16, n. 2, p. 59-74, 2015. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702015000200006&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 14 jun. 2020.

SOUZA, L. A.; BARROS, P. P. Questões controversas com relação à lei do feminicídio (Lei n. 13.104/2015). Revista da Faculdade de Direito, v. 111, p. 263-279, 2017.

TELES, M. A. A.; MELO, M. O que é violência contra a mulher. São Paulo: Brasiliense, 2017. E-book.

TRINDADE, A. A. Cançado. In: Direitos Humanos e o direito constitucional internacional de Flávia Piovesan. São Paulo: Saraiva, 2006.

UNITED NATIONS. Convention on the Elimination of Violence Against Women. Disponível em: http://www.un.org/documents/ga/res/48/a48r104.htm. Versão em português disponível em: https://nacoesunidas.org/acao/mulheres/. Acesso em: 8 jun. 2020.

Published
2021-06-11