Dimensionamento Comparativo entre Sistemas de Lagoas e de Zonas de Raízes para o Tratamento de Esgoto de Pequena Comunidade

  • Josué Fabiano Melo Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Elfride Anrain Lindner Universidade do Oeste de Santa Catarina
Palavras-chave: Tratamento de Esgoto, Lagoas de Estabilização, Zona de Raízes

Resumo

O esgoto apresenta carga poluente que precisa ser removida através de estações de tratamento de esgoto – ETE, antes do lançamento em um corpo d’água receptor. Para subsidiar a escolha entre sistemas de tratamento de esgotos realizou-se estudo comparativo aplicado a uma comunidade de baixa renda do município de Campos Novos/SC com 1.800 contribuintes. A escolha de um sistema de tratamento de esgoto sanitário avalia aspectos como: área ocupada pela ETE, custo de implantação, potência instalada associada ao consumo de energia, produção de lodo, remoção de nutrientes, confiabilidade, simplicidade operacional e vida útil. Os sistemas dimensionados foram: Lagoas de Estabilização e Zonas de Raízes – Wetlands. A área necessária à implantação a opção lagoas de estabilização demanda 15.448 m2 e para a Zona de Raízes – wetlands precisa-se de 1.626 m2. O quesito área tornou inviável a alternativa de lagoas de estabilização, para o terreno próprio da concessionária Samae, só exequível para a opção wetlands. As vantagens do sistema wetlands resultam de um tratamento basicamente biológico sem o uso de energia, agentes químicos ou equipamentos mecânicos, além da ausência de odores desagradáveis, pois as plantas atuam como filtros. Para o local conclui-se que o sistema mais viável contempla: tratamento preliminar, 1 (um) tanque séptico de duas câmaras (18 x 7 x 2,80 m), 2 (dois) filtros anaeróbios (diâmetro 5,70 m, profundidade 2,25 m) e 4 unidades de wetlands (33 x 11 x 0,70 m). O orçamento do projeto desenvolvido alcançou R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais).

Biografia do Autor

Josué Fabiano Melo, Universidade do Oeste de Santa Catarina
Engenheiro Civil pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, Santa Catarina; E-mail: josuk10@hotmail.com
Elfride Anrain Lindner, Universidade do Oeste de Santa Catarina
Doutora em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis; Docente da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, Santa Catarina; E-mail: elfride.lindner@unoesc.edu.br
Publicado
2013-06-12
Seção
Artigos Originais