Monitoramento da Cura Clínico-Parasitológica da Malária em um Hospital da Região Extra-Amazônica após Quimioterapia Específica

  • Patrícia Rosana Souza Fiocruz
  • Patrícia Brasil Fiocruz
  • Maria de Fátima Ferreira da Cruz Fiocruz
  • Bruno Bianco Gall de Carvalho Fiocruz
  • Diego Vigna Carneiro Fiocruz
Palavras-chave: Malária, p.vivax, p. Falciparum, Acompanhamento, Malaria, p. vivax, Monitoring.

Resumo

A malária é um grave problema de saúde pública no mundo, atingindo, segundo a OMS, 40% da população de mais de 100 países. O risco de aquisição de malária não é uniforme dentro de um mesmo país, além de sofrer variações com as estações do ano e ao longo do tempo. Um dos principais entraves à vigilância da malária em área não endêmica deve-se à inespecificidade dos seus sintomas em relação aos de outras doenças febris agudas (DFA), aliada à pouca e por vezes inexistente suspeita clínica dessa patologia. Conseqüentemente, nessas situações, o diagnóstico clínico tem baixa validade. Diante da importância do diagnóstico da malária para o pronto tratamento do indivíduo, objetivamos, em nosso trabalho, pesquisar os casos de malária em indivíduos com DFA que relataram visita ou residência em área endêmica de doença e monitorar a cura clínico-parasitológica da malária por P. falciparum, P. vivax e/ou P.malarie após quimioterapia específica. O diagnóstico é feito pelo exame parasitológico de gota espessa (parasitemia) e distensão sanguínea (identificação da espécie), que representam atualmente o padrão-ouro. O acompanhamento clínico-parasitológico é feito após o tratamento pelo período de 6 semanas, para avaliação da resposta terapêutica e eventual detecção de quimiorresistência, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. O banco de dados com o acompanhamento dos pacientes que procuraram o ambulatório de DFA de agosto de 2006 a março de 2008 evidenciou seis casos de recidiva em pacientes sem retorno às áreas endêmicas, e por esse motivo, levantamos algumas hipóteses para tentar justificá-las.

Biografia do Autor

Patrícia Rosana Souza, Fiocruz
Graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense – UFF; Bolsista de Iniciação Cientifica na Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz. E-mail: paty_sza@hotmail.com
Patrícia Brasil, Fiocruz
Doutorado em Biologia Parasitária pela Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ; Pesquisadora assistente e médica infectologista do IPEC - Fiocruz. E-mail: ptbr@ipec.fiocruz.br
Maria de Fátima Ferreira da Cruz, Fiocruz
Doutorado em Ciências - Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz. E-mail: mffcruz@ioc.fiocruz.br
Bruno Bianco Gall de Carvalho, Fiocruz
Graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense – UFF; Bolsista de Iniciação Cientifica na Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz. E-mail: bbgcarvalho@yahoo.com.br
Diego Vigna Carneiro, Fiocruz
Graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense – UFF; Bolsista de Iniciação Cientifica na Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz. E-mail: diegomengo@aol.com
Publicado
2008-10-27
Seção
Artigos de Iniciação Científica