Horizonte dos preços de bovinos de corte no Rio Grande do Sul: uma possibilidade aos custos
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2024v17n3e10994Palavras-chave:
Arbitragem, Comercialização, Sazonalidade, TendênciaResumo
Na busca por modelos que sinalizem o comportamento de preços para direcionar estratégias, o objetivo deste trabalho consiste em analisar o comportamento dos preços pagos ao produtor de bovinos de corte em diferentes mesorregiões do Rio Grande do Sul entre 2015 a 2020, avaliando tendência e sazonalidade para verificar custo-benefício da arbitragem, como solução aos custos. O presente estudo utilizou análise exploratória descritiva dos dados semanais do NESPro/UFRGS. Deflacionou-se os dados para julho de 2020, após reorganizados extraiu-se média mensal do período para estado e mesorregiões. Utilizou-se o teste de comparação de médias Tukey e testes econométricos para séries temporais Dickey-Fuller e Durbin-Watson. As séries são não estacionárias, cujos preços médios estaduais pagos ao produtor para Boi Gordo e Vaca Gorda variam de 87% e 89% entre média mínima e máxima, respectivamente. Observa-se que a mesorregião nordeste, para Boi Gordo, apresentou preços 4,49% mais altos que as demais regiões. Para Vaca Gorda não houve diferença estatística. Conclui-se que os preços variam nas regiões, e a arbitragem, mesmo com seus custos de transação, pode acarretar melhor remuneração.Referências
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