Introdução de Espécies em Ecossistemas Aquáticos: Causas, Prevenção e Medidas de Controle

  • Sybelle Bellay Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Rafael Rogério Rosa Universidade Estadual do Norte do Paraná
  • André Nogueira Bozza Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Sue Ellen Prata Fernandes Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Márcio José Silveira Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Palavras-chave: Ambiente Aquático, Espécies não Nativas, Impacto Ambiental, Invasão

Resumo

Espécies não nativas causam danos imprevisíveis sobre os ecossistemas e são consideradas pela IUCN como a segunda maior causa mundial de perda de biodiversidade. Os ecossistemas aquáticos são particularmente vulneráveis a esse impacto e muitas pesquisas mostram que essas espécies não nativas podem alterar a composição das comunidades nativas. A proposta deste estudo é apresentar as principais causas de introduções de espécies em ecossistemas aquáticos e possíveis medidas de prevenção e controle de espécies invasoras. Em ambientes aquáticos destacam-se como causas de introduções: destruição de barreiras geográficas como construções de reservatórios e canais de transposição de rios; criação e melhoria dos estoques naturais, devido à falta de planejamento na construção e manutenção dos locais de criação; aquariofilia e ornamentação de paisagens. Além disso, o turismo através da pesca esportiva, o controle biológico na tentativa de exterminar outra espécie já introduzida, a fauna associada a qual é transportada junto com a água, substratos ou hospedeiros e água de lastro principalmente proveniente de navios mercantis, também contribuem para as introduções de espécies. Medidas de controle de espécies não nativas são escassas e a identificação de vetores, monitoramento, políticas públicas e estudos são algumas estratégias que podem ajudar a diminuir os impactos ambientais causados por espécies não nativas em ecossistemas aquáticos. A divulgação e orientação sobre os impactos ambientais causados por espécies não nativas direcionadas para a população leiga e científica faz-se necessário, sendo a Internet uma ferramenta imprescindível e prioritária no combate a espécies não nativas.

Biografia do Autor

Sybelle Bellay, Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Doutora em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Brasil
Rafael Rogério Rosa, Universidade Estadual do Norte do Paraná
Mestrado em andamento em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Brasil
André Nogueira Bozza, Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Doutorando em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Brasil
Sue Ellen Prata Fernandes, Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Brasil
Márcio José Silveira, Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Doutorando em Biologia Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada (PGB), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Brasil
Publicado
2016-03-31
Seção
Revisão