VALORAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE MUNICIPAL LAGOA ENCANTADA, CUIABÁ (MT)

  • Suelen da Veiga Borges Leão Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
  • Roberto Antonio Ticle de Sousa Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
  • Maria Corette Pasa Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Palavras-chave: Custo de viagem, Valor ambiental, Valoração contingente

Resumo

Este trabalho tem como objetivo expressar o valor de uso recreacional do Parque Municipal Lagoa Encantada (PMLE), utilizando-se os métodos de Valoração Contingente e o método do Custo de Viagem. O estudo foi desenvolvido no perímetro urbano de Cuiabá, com os dados coletados através de questionários em entrevistas feitas aleatoriamente junto aos usuários do Parque. Aplicou-se 110 questionários. Os valores obtidos pelo Método Custo de Viagem mostram que os frequentadores entrevistados no parque têm uma disposição para desembolsar o equivalente a R$ 1,03/pessoa/visita ao parque. A disposição média a pagar encontrada para o público entrevistado pelo Método de Valoração Contingente foi de um valor que se situa entre R$ 0,50 e R$ 1,00 por pessoa/visita ao parque. O parque atende todas as faixas etárias, característica que demonstra acerto na estrutura e funcionamento no atendimento ao público de ambos os sexos. A maioria dos usuários (80,9%) reside nas imediações do parque, demonstrando que a proximidade do parque é forte atrativo para visitação principalmente para atividades físicas como a caminhada. Entre os 110 entrevistados, existe uma maior proporção de visitantes do sexo feminino, 61,8%, e 38,2% dos frequentadores do sexo masculino. Pelo Método de Custo de Viagem o valor do parque foi de um total estimado de R$ 589.489,60. Pelo Método Contingente a disposição média a pagar foi de R$ 1,00 um total estimado de R$ 572.320,00 como o valor do parque pelo Método de Valoração Contingente na melhor das hipóteses.

Biografia do Autor

Suelen da Veiga Borges Leão, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Mestre em Ciências Ambientais e Florestais no Departamento de Engenharia Florestal, Área Meio Ambiente da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Brasil.
Roberto Antonio Ticle de Sousa, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Doutor em Economia Aplicada, Docente permanente da FENF- UFMT, atuando na graduação e pós-graduação, nas áreas de recursos florestais e ambientais, com ênfase em economia, administração e transporte florestal da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Brasil
Maria Corette Pasa, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Pós-Doutorado em Etnobotânica e Etnofarmacobotânica na Cultura de Comunidades Afrodescendentes. Professora da Classe Associado do Departamento de Botânica e Ecologia - Instituto de Biociências (UFMT), Cuiabá, Brasil.
Publicado
2018-09-27
Seção
Meio Ambiente