ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO PRÉ-TRATAMENTO QUÍMICO E FÍSICO SOB A CARACTERIZAÇÃO DAS FRAÇÕES CELULOSE E LIGNINA DE DIFERENTES BIOMASSAS E SEU POTENCIAL PARA PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO

  • Thaysi Castro Coelho Andrade Universidade Federal do Tocantins.
  • Lara Neira de Siqueira Universidade Federal do Tocantins
  • Dener Alves de Souza Universidade Federal do Tocantins
  • Fabricia Vieira Silva Universidade Federal do Tocantins
  • Patricia Martins Guarda Universidade Federal do Tocantins
  • Emerson Adriano Guarda Universidade Federal do Tocantins
Palavras-chave: Biomassa lignocelulósica, Celulose e lignina, Pré-tratamento

Resumo

O desenvolvimento do etanol lignocelulósico, obtido a partir de biomassas consideradas resíduos, tem ocupado posição de destaque junto às pesquisas realizadas sobre o tema energético. Neste trabalho utilizou-se as biomassas bagaço de cana-de-açúcar, capim elefante e serragem de madeira (Angelim vermelho) para a avaliação dos teores de celulose e lignina antes e depois de serem submetidas a uma combinação de pré-tratamentos que envolvem pré-tratamento físico e pré-tratamento químico (ácido e alcalino). Desta forma pôde-se avaliar se a aplicação desses pré-tratamentos é favorável para o processo de hidrólise enzimática para geração de açúcares fermentescíveis e posterior processo de fermentação microbiana para obtenção de etanol lignocelulósico. Os resultados nos permitiram concluir que a combinação de pré-tratamentos foi mais satisfatória para promover a deslignificação, que é uma das principais barreiras encontradas para a geração do etanol lignocelulósico sendo que o teor de lignina para a cana-de-açúcar obteve redução de 46,53% após submissão ao pré-tratamento, na serragem a redução foi de 28,45%, enquanto que o capim elefante obteve melhor resultado com 62,16% de redução. Quanto ao teor de celulose os resultados variaram em função das biomassas, para a cana-de-açúcar ocorreu uma maior disponibilidade da celulose com acréscimo de 12,21%, para as outras duas biomassas observou-se que o pré-tratamento provocou perda de celulose disponível, tendo em vista que ocorreu redução no teor de 8% para o capim elefante e de 18,62% para a serragem.

Biografia do Autor

Thaysi Castro Coelho Andrade, Universidade Federal do Tocantins.
Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia (REDE-BIONORTE-UFT), Brasil.
Lara Neira de Siqueira, Universidade Federal do Tocantins
Mestranda em Agroenergia pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Brasil
Dener Alves de Souza, Universidade Federal do Tocantins
Mestrando em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Brasil
Fabricia Vieira Silva, Universidade Federal do Tocantins
Graduada em biologia, especialista em gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, mestre em agroenergia e Doutoranda em biodiversidade e biotecnologia, Brasil.
Patricia Martins Guarda, Universidade Federal do Tocantins
Mestre em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Docente assistente do Curso de engenharia de Alimentos da Fundação Universidade Federal do Tocantins, Brasil
Emerson Adriano Guarda, Universidade Federal do Tocantins
Doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Docente adjunto da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Brasil
Publicado
2018-09-27
Seção
Tecnologias Limpas