O COMPORTAMENTO DA MAMONA NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA ANÁLISE DAS FONTES DE CRESCIMENTO NO PERÍODO DE 1990 A 2016
Resumo
Este trabalho tem como objetivo apresentar um panorama acerca da produção da mamona nordestina entre os anos de 1990 a 2016. A produção será identificada pelo valor bruto de produção, verificando em que nível as componentes variáveis: área colhida, produtividade média e preço influenciaram nas oscilações de crescimento. O método aplicado na pesquisa tem ênfase na discussão do Modelo Shift-Share, e os resultados são discutidos na sequência, o qual são importantes indicadores para envolver o planejamento da produção da cultura da mamona, onde se pode observar a grande influência da produção baiana, mas também uma grande adaptabilidade em outras regiões, detalhando-se o comportamento destas fases de produção ao longo dos anos estudados.Referências
AGUIAR, C. J.; SOUZA, P. M. de. Impactos do crescimento da produção de cana-de-açúcar na agricultura dos oito maiores estados produtores. Revista Economia e Extensão Rural. 2014.
BRASIL, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Portal de informações sobre a mamona. Disponível em: http://www.cnpa.embrapa.br/produtos/mamona/index.html. Acesso em: maio 2017a.
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Agrário. www.mda.gov.br. Acesso em maio 2017c.
BRITO, K. Q. D.; SOUZA, F. G. de; JUNIOR, G. J. D.; BRITO, K. S. A. Efeito da salinidade na germinação e desenvolvimento inicial da mamona “BRS energia”. Revista Verde, v. 10, n. 04, p. 17-20, out-dez, 2015.
CAMARA, M. R. G. da; CALDARELLI, C. E. Expansão canavieira e o uso da terra no estado de São Paulo. Revista Dilemas ambientais e fronteiras do conhecimento, São Paulo, 2016.
CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. www.conab.gov.br. Acesso em: maio, 2017.
CURTIS, W. C. Shift-Share Analysis as a Technique in Rural Development Research, American Journal of Agricultural Economics, AAEA, 1972.
FARIAS, A. C. M. de.; SANTANA, J. S. de.; FILHO, M. F. Oliveira; BARBOSA, C. R. F.;
MEDEIROS, J. T. N. Os combustíveis verdes do Brasil - avaliação da lubricidade do biodiesel B5 e óleos de mamona e coco. Revista Holos, 2011.
FERREIRA, M. D. P.; DANIEL, L. P.; LIMA, J. E. de. O Programa Brasileiro de Biodiesel e o Risco Associado ao Preço da Mamona em Irecê, Bahia, Revista de Economia e Sociologia Rural, 2015.
GARCIA, J. R.; BUAINAIN, A. M. Dinâmica de ocupação do Cerrado Nordestino pela Agricultura: 1990 e 2012. DOI: 10.590/1234.56781806-947900540207, 2016.
GOMES, D. H.; WANDER, A. E. Análise do crescimento das micro e pequenas empresas de Palmas-TO. 2011.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. www.ibge.gov.br. Acesso em: maio 2017b.
MELO, C. D. de. Potencialidade do Nordeste para o Setor de Biocombustível: Revisão Bibliográfica. UFRN, Natal, 2016.
SANTOS, L. K. dos; CALERA, G. C.; STRINGACI, J. C. T.; VILAÇA, S. M.; VIVIANI, V. E.; FLUMINGAN, D. L. Estado da arte da aplicação do processo de hidroesterificação na produção de biodiesel a partir de matérias-primas de baixa qualidade. Revista Principia/IFPB, 28. ed. João Pessoa. Dez. 2015.
SILVA, N. G. A.; LINO, A. de S. Mamona e biodiesel: oportunidade para o semi-árido. Grupo de pesquisa: agricultura, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. SOBER Regional, Rio Branco, Acre, Jul, 2008.
YOKOYAMA, L.P.; IGREJA, A. C. M. Principais lavouras da região centro-oeste: variações no período 1975-1987. Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 27, n. 5, p. 727-736. Brasília: EMBRAPA, 1992.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar, e criar a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.