Biomassa e atividade microbiana do solo sob diferentes coberturas vegetais em Região Cerrado - Mata Atlântica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n3e8780

Palavras-chave:

Atividade edáfica, Indicadores microbiológicos, Restauração ecológica

Resumo

O estado de equilíbrio do ecossistema pode ser profundamente modificado pelo uso intensificado dos seus recursos, resultando alterações nos processos microbiológicos ocorridos no solo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do solo de diferentes áreas com base nos atributos microbiológicos. A avaliação foi realizada em cinco áreas no processo de restauração ecológica (REC1-5), uma área com vegetação nativa (MATA) e uma de cultivo de cana-de-açúcar (CN). Os atributos microbiológicos avaliados foram: Carbono da biomassa microbiana do solo (C-BMS), respiração basal (C-CO2), quociente microbiano (qMIC) e quociente metabólico (qCO2). O menor teor do parâmetro C-BMS foi observado na REC5, que diferenciou estatisticamente de REC2 e REC4. O fato de não haver distinção entre as RECs das áreas de CN e MATA sugere a influência, interação ou sinergismo entre fatores. A análise da matriz de similaridade por meio da distância euclidiana aplicada aos dados de atributos microbiológicos permitiu a distinção de CN em relação às demais formas de manejo do solo sendo, portanto, mais eficiente como ferramenta na caracterização do ambiente. Dentre as áreas em processo de restauração ecológica, REC2 e REC3 apresentaram condições microbiológicas com maior similaridade em relação à área de vegetação nativa (MATA), o que pode ser indicativo de melhoria na qualidade do solo e, consequentemente, aproximando-se do estado de equilíbrio da condição natural regional.

Biografia do Autor

Elaine Novak, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS

Doutora em Recursos Naturais pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Professora Junto à Secretaria de educação do Estado do Paraná e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Brasil.

Laércio Alves Carvalho, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS

Doutor em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz e Pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professor efetivo do curso de Engenharia Ambiental e docente permanente dos Programas de Mestrado/Doutorado em Agronomia e do Mestrado/Doutorado em Recursos Naturais da da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Brasil.

Etenaldo Felipe Santiago, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS

Doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de Rio Claro (SP). Professor titular da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), orientador no Mestrado e Doutorado no Programa de Pós Graduação em Recursos Naturais (PGRN), , Dourados (MS), Brasil.

Michely Tomazi, Embrapa Agropecuária Oeste

Doutora em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com doutorado Sanduíche na Technische Universität München na Alemanha pelo convênio CAPES/DAAD. Pesquisadora da Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados (MS), Brasil.

Ana Carolina Correia Oliveira Gomes, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS

Mestre em Recursos Naturais pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul. Professora efetiva dos cursos de Engenharia Ambiental e Gestão Ambiental e Coordenadora do curso de Gestão Ambiental da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), Dourados (MS), Brasil.

Pitágoras Augusto Piana, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Doutor e pós-doutor em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá. Professor Associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Brasil.

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Publicado

2022-07-01

Como Citar

Novak, E., Carvalho, L. A., Santiago, E. F., Tomazi, M., Gomes, A. C. C. O., & Piana, P. A. (2022). Biomassa e atividade microbiana do solo sob diferentes coberturas vegetais em Região Cerrado - Mata Atlântica. Revista Em Agronegócio E Meio Ambiente, 15(3), 1–16. https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n3e8780

Edição

v. 15 n. 3 (2022): jul./set.

Seção

Meio Ambiente

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