Madeira preservada com CCA: proficuidade, potencial deletério, toxicidade dos resíduos e tecnologias de recuperação

Caroline Emiliano  Santos; Luana Candaten; Paulo Roberto Bairros da  Silva; Rômulo  Trevisan

doi:10.17765/2176-9168.2022v15n1e8871

Caroline Emiliano Santos Universidade Federal de Santa Maria - UFSM https://orcid.org/0000-0002-2903-7005
Luana Candaten Universidade de São Paulo - USP https://orcid.org/0000-0002-7262-8214
Paulo Roberto Bairros da Silva Universidade Federal de Santa Maria - UFSM https://orcid.org/0000-0002-2052-4210
Rômulo Trevisan Universidade Federal de Santa Maria - UFSM https://orcid.org/0000-0002-8535-0119

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n1e8871

Palavras-chave: Disposição final, Elementos tóxicos, Preservação da madeira, Resíduos contaminados, Revisão sistemática

Resumo

A madeira é um material sustentável que pode ser empregado para diversos fins. A sua durabilidade é prolongada com o uso do conservantes químicos, destacando-se mundialmente para este fim o Arseniato de Cobre Cromatado (CCA). No entanto, o descarte da madeira, após o tratamento e a vida útil, costuma acarretar efeitos ambientais adversos. A recuperação e o destino final da madeira preservada com CCA podem ser realizados de formas distintas, minimizando o impacto ao meio ambiente. Nessa perspectiva, esta pesquisa foi desenvolvida de modo sistemático, abordando sobre a proficuidade do tratamento de madeira com CCA, enunciando seu potencial efeito tóxico, revisando os métodos de recuperação do CCA da madeira, discorrendo sobre o descarte final dos resíduos sólidos contaminados e apresentando seus potenciais substitutos. A produção de artigos sobre o tema é expressiva e crescente, principalmente nos Estados Unidos, embora exista uma pressão mundial política e ambiental, desestimulando o uso do CCA no tratamento preservativo da madeira. Além disso, este estudo possibilitou a identificação dos principais periódicos onde o tema é discutido, o impacto das produções, bem como a categorização dos principais assuntos abordados, destacando-se o ‘Potencial Ambiental adverso da Madeira Tratada com CCA’. As informações que foram coletadas estão de acordo com dados disponíveis no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), considerando os últimos 10 anos de produção científica sobre o tema Madeira Tratada com CCA, e refletem o estado atual deste campo de estudos.

Biografia do Autor

Caroline Emiliano Santos, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Frederico Westphalen (RS), Brasil.

Luana Candaten, Universidade de São Paulo - USP

Mestre em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo (USP), Piracicaba (SP), Brasil.

Paulo Roberto Bairros da Silva, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Doutor em Ciências. Técnico de Laboratório Área - Centro de Ciências Naturais e Exatas, Departamento de Química, Setor de Química Industrial e Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria (RS), Brasil.

Rômulo Trevisan, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Doutor em Engenharia Florestal. Professor - Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Frederico Westphalen (RS), Brasil.

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