Épocas de coleta de estacas herbáceas e substratos na propagação da astrapeia

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2021v14Supl.1.e9392
Palavras-chave: Enraizamento, Estaquia, Propagação-vegetativa

Resumo

A astrapeia, Dombeya wallichii (Lindl.) Baill, é uma espécie ornamental florística, e, por possuir grande quantidade de néctar e pólen tem importância apícola. A propagação da espécie ocorre por sementes e a estaquia pode surgir como alternativa para a formação de mudas. O objetivo do estudo foi avaliar diferentes épocas e substratos na produção de mudas de astrapeia como planta alternativa na apicultura. O estudo foi realizado no Viveiro Florestal da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Dois Vizinhos, Paraná. Coletaram-se da base de uma matriz ramos (brotações) em diferentes épocas do ano e confeccionaram-se estacas de 10 cm de comprimento. O delineamento experimental foi o DIC (Delineamento inteiramente casualizado) em um sistema fatorial 3 X 3, com três épocas de coleta dos ramos (inverno, primavera e verão) e três substratos (substrato orgânico comercial, solo de barranco e mistura dos dois substratos), com quatro repetições de dez estacas por parcela. Plantaram-se as estacas em tubetes de polipropileno de 120 cm³, mantidas em bandejas na casa de sombra. Aos 75 dias, avaliou-se porcentagem de estacas enraizadas, com calos, mortas, vivas, com brotações, número e comprimento médio de raízes e número médio de brotações. O substrato orgânico comercial e o verão destacaram-se favoravelmente à produção de mudas de astrapeia, sendo essa, portanto, a melhor opção para os apicultores obterem plantas da espécie.

Biografia do Autor

Michel Anderson Masiero, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Mestrando, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus Marechal Cândido Rondon. Marechal Cândido Rondon (PR), Brasil.
Carla Marins Santos Santana Viana, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Discente do curso de Bacharelado em Engenharia Florestal, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos. Dois Vizinhos (PR), Brasil.
Daniela Macedo de Lima, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Profa. Dra. nos cursos de Bacharelado em Engenharia Florestal e Licenciatura em Ciências Biológicas, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos. Dois Vizinhos (PR), Brasil.
Vanessa Padilha Salla, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Doutora, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. Pato Branco (PR), Brasil.
Edvan Costa da Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus Marechal Cândido Rondon, Marechal Cândido Rondon (PR), Brasil.
Maikely Luana Feliceti, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. Pato Branco (PR), Brasil.

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Publicado
2021-12-01
Edição
v. 14 n. Supl. 1 (2021): dez. Supl. 1 - Agronegócio
Seção
Agronegócio
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