Desempenho agronômico de genótipos de amendoim sob estresse salino e diferentes formas de adubação
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2023v16n2e9707Palavras-chave:
Arachis hypogaea L., Produtividade, SalinidadeResumo
Os efeitos depressivos causados pelo estresse salino são responsáveis pela diminuição da produtividade das culturas nas regiões áridas e semiáridas. Entretanto, esses efeitos podem ser minimizados com diferentes estratégias de manejo, como a utilização de genótipos e formas de adubação. Diante desse contexto, objetivou-se avaliar a produtividade de dois genótipos de amendoim, submetidos a níveis crescentes de salinidade e duas formas de adubação. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), fazendo uso do esquema fatorial 3 x 2 x 2, com 4 repetições. O primeiro fator correspondeu aos níveis de salinidade da água de irrigação (1,0; 3,0; e 5,0 dS m-¹). O segundo fator compreendeu dois genótipos (Acesso 26 e Acesso 8) e o terceiro fator correspondeu a dois tipos de adubação (mineral, com NPK; orgânica, com biofertilizante bovino). Foram avaliadas as seguintes variáveis: comprimento de vagem, diâmetro de vagem, número de vagens, massa seca da casca, massa seca da vagem e a produtividade. A irrigação com água de condutividade elétrica 1,0 dS m-1 não inibiu os componentes de produção dos genótipos de amendoim independentemente do tipo de adubação. O acesso 26 quando adubado com biofertilizante bovino e irrigado com água de alta salinidade foi mais eficiente do que o acesso 8, demonstrando maior número de vagens, massa seca da vagem e a produtividade. A utilização do adubo mineral não foi capaz de mitigar os efeitos nocivos da água de alta salinidade, afetando o número de vagens, massa seca de vagem e a produtividade de ambos os genótipos.Referências
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