Elasticidade da Demanda da Carne Suína Brasileira Exportada (1995-2013)

  • Laércio Juarez Melz Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Pascoal José Marion Filho Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Reisoli Bender Filho Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Kelmara Mendes Vieira Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Daniel Arruda Coronel Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Palavras-chave: Mercado Internacional, Quebras Estruturais, Suinocultura

Resumo

O objetivo deste artigo foi estimar as elasticidades-preço e elasticidade-cruzada da demanda de carne suína exportada entre janeiro de 1995 e junho de 2013. O período foi escolhido devido à estabilidade econômica gerada após a implantação do Plano Real. Foram coletadas séries mensais de quantidades exportadas, preços de exportação, preços internos das carnes de suínos, bovinos e frangos, além do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e taxa de câmbio do dólar nos bancos de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Foi estimada regressão por Mínimos Quadrados com Quebras. Pelo procedimento de Bai-Perron foi localizada quebra estrutural no mês de fevereiro de 2002. A quebra foi justificada pela alta dos insumos, milho e soja, seguida pela queda dos preços internacionais da carne suína. Antes da quebra, o preço externo da carne suína e o preço interno da carne bovina eram preditores da demanda. Após a quebra, os preditores passaram a ser os preços internos da carne bovina e de frango e a renda nacional. A direção do sinal na regressão indicou que a carne suína é complementar da carne bovina e substituta da carne de frango no mercado internacional.

Biografia do Autor

Laércio Juarez Melz, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
Doutorando em Administração (UFSM). Mestre em Engenharia de Produção (UFSCar, 2010). Especialista em Finanças e Gestão Empresarial (UNEMAT, 2005), graduado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2003). Atualmente é professor com Dedicação Exclusiva (40h), da Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de Ciências Contábeis, atuando principalmente nos seguintes temas: Contabilidade e Gestão de Custos, Contabilidade Gerencial e Ensino de Contabilidade.
Pascoal José Marion Filho, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Doutor em Economia Aplicada (ESALQ/USP) Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria (PPGA/UFSM).
Reisoli Bender Filho, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Doutor em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa. Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria (PPGA/UFSM).
Kelmara Mendes Vieira, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Doutora em Administração (UFRGS). Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria (PPGA/UFSM).
Daniel Arruda Coronel, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Doutor em Economia Aplicada (UFV). Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria (PPGA/UFSM).
Publicado
2015-11-18
Seção
Agronegócio