“O Futuro da Fábrica de Administradores” e o Gerente Conselho Federal de Administração
Palavras-chave:
Educação, Ensino, Administração, Mercantilização.
Resumo
Um ensaio teórico de 2003, intitulado de “Qual será o futuro das fábricas de Administradores?”, questionava, naquele contexto, o fato de as escolas de Administração do país seguirem uma tendência de aumento exponencial, com a predominância de instituições privadas. Em paralelo a este avanço, o artigo relatava certa estruturação das escolas de Administração em torno de um ideário de “gerência científica”, podendo, pois, serem metaforizadas como “fábricas de administradores”, nas quais estes últimos seriam o produto do processo. O trabalho denunciava ainda alguns fatores que estavam contribuindo para o sucateamento do ensino em Administração do país: o uso de um currículo mínimo, inflexível, e não adaptado às demandas regionais; professores despreparados para ministrar as aulas; e pouco interesse pela pesquisa na maior parte das instituições. Retomando algumas destas reflexões, o presente artigo teórico-empírico questiona: O futuro da fábrica de administradores continua? Qual tem sido o papel do Conselho Federal de Administração neste processo? A pesquisa se caracterizou pela natureza qualitativa. Os dados coletados foram fontes secundárias do censo do MEC (2004 e 2007), do Enade 2006, e documentos institucionais do Conselho Federal de Administração. Para o tratamento dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo. Conclui-se que a fábrica de administradores continua funcionando em pleno vigor, haja vista a expansão dos cursos de graduação, os indicativos de problemas na qualidade da formação dos profissionais, a permanência de um currículo fragmentado e desvinculado das exigências da sociedade e influências insuficientes e pouco efetivas do Conselho Federal de Administração para corrigir o rumo dos acontecimentos.
Publicado
2010-08-06
Edição
Seção
Artigos Originais
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