Ortografia: Contradição entre Conceitos e Procedimentos

  • Kelly Priscilla Lóddo Cezar UEM
  • Geiva Carolina Calsa UEM
  • Edson Carlos Romualdo UEM
Palavras-chave: Educação, Ortografia, Acentuação gráfica, Education, Orthography, Graphic accentuation.

Resumo

O presente estudo tem por objetivo verificar a ocorrência de erros e acertos em acentuação gráfica de vocábulos isolados em trabalhos escritos de 30 alunos de 5ª série de uma escola pública do município de Maringá - PR. Para tanto, foi aplicado um teste de acentuação gráfica com dez palavras: duas oxítonas acentuadas, duas oxítonas não acentuadas, duas paroxítonas acentuadas, duas paroxítonas não acentuadas e duas proparoxítonas. O teste foi aplicado em dois momentos: o primeiro, em um balão de palavras no qual foram escritas palavras sem nenhum acento gráfico, solicitando-se aos alunos que colocassem ou não o acento. No segundo, as mesmas palavras foram ditadas no contexto de frases. Os resultados revelaram que os alunos acentuam de formas distintas as mesmas palavras apresentadas em exercícios diferentes. Essa contradição evidencia a confusão conceitual e procedimental dos alunos em relação à língua oral e escrita e significa que os alunos não compreendem o processo de acentuação gráfica como uma norma ortográfica. Os dados destacam a importância de investigar a natureza e as características do processo de ensino e aprendizagem de ortografia, pois a escola parece não estar favorecendo a diferenciação entre oralidade e escrita presente nos conteúdos investigados.

Biografia do Autor

Kelly Priscilla Lóddo Cezar, UEM
Discente do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá – UEM.
Geiva Carolina Calsa, UEM
Docente Doutora do Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP) da Universidade Estadual de Maringá – UEM.
Edson Carlos Romualdo, UEM
Professor Doutor do Departamento de Letras (DLE) da Universidade Estadual de Maringá - UEM.
Publicado
2008-06-25
Seção
Artigos Originais