O DIGITAL INFLUENCER E AS IMPROBABILIDADES COMUNICATIVAS NAS REDES SOCIAIS

  • Lidiane Duca Silva Faculdades Metropolitanas Unidas
  • Germano André Doerdelein Schwartz Faculdades Metropolitanas Unidas
Palavras-chave: Digital Influencer, Improbabilidade da comunicação, Rede social, Sociedade do Espetáculo

Resumo

A análise se dá sobre a comunicação nas redes sociais como um sistema complexo que, por meio das improbabilidades comunicativas que se transformam em probabilidades, alcança sentido e compreensão perante os receptores. O presente trabalho, a partir da análise da rede social e utilizando como metodologia a revisão de literatura, alcança o ponto de vista do emissor da comunicação que a utiliza como forma de transmissão de sua vida cotidiana, em busca do reconhecimento do ser social virtual. Sob esse teor, muitos dos emissores da mensagem buscariam a criação de um perfil virtual ideal que engloba o ser, o ter e o parecer, transformando o que antes era reconhecimento de identidade pessoal em uma eterna busca por destaque social, utilizando a imagem como elemento primordial para alcançar seguidores, relações de consumo e destaque de opiniões pessoais, políticas e religiosas. O fenômeno que engloba a rede social a transforma em um aparato mercadológico que por finalidade a busca incessante por reconhecimento e utiliza a comunicação como forma de dominação das massas na Sociedade do Espetáculo.

Biografia do Autor

Lidiane Duca Silva, Faculdades Metropolitanas Unidas
Mestre em Direito da Sociedade da Informação pelo Centro Universitário Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Docente e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito do Centro Universitário Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Docente do Complexo Andreucci de Ensino Jurídico, Brasil.
Germano André Doerdelein Schwartz, Faculdades Metropolitanas Unidas
Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Brasil

Referências

ANDRADE, Ronaldo Alves. MANSUR, Monica Tereza. Verdade, mentira e imprensa na sociedade da informação. PAESANI, Liliana Minardi (Org.). Direito da Sociedade da Informação III. São Paulo: Atlas, 2013. p. 104.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 63.

BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. p. 21.

DEBORD, GUY. A sociedade do espetáculo. Trad. Terra à vista. Ilha do mel. eBookLibris. 2003. p. 13. Disponível em: <http://www.cisc.org.br/portal/biblioteca/socespetaculo.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2017.

LUHMANN, Niklas. A improbabilidade da comunicação. Lisboa: Passagens, 2006. p. 47.

ROCHA, Leonel Severo; KING, Michael; SCHWARTZ, Germano. A verdade sobre a autopoiese no direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009. p. 19.

SANCHES-JUSTO, Joana. A primazia da imagem e a virtualização das relações na cultura das aparências. Revista Espaço Acadêmico, nº 153, 2014, p. 6. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/22859. Acesso em: 02 jan. 2017.

SOUSA, Mauro Wilton de. O pertencimento comum ao mediático. Significação Revistas de Cultura Audiovisual, v. 37, nº 34, p. 31-52, 2010. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/significacao/article/viewFile/68112/70670. Acesso em: 13 jan. 17.

Publicado
2018-12-05
Seção
Doutrinas