Classificação Hemeróbica das Unidades de Paisagem da Bacia Hidrográfica do Rio Cará-Cará, Ponta Grossa – Pr

  • Andreza Rocha de Freitas UEPG
  • Silvia Méri Carvalho UEPG
Palavras-chave: Bacia hidrográfica, Hemerobia, Rio Cará-Cará, Uso da terra, Hydrographic basin, Hemeroby, Cará-Cará river, Land use.

Resumo

A apropriação dos ecossistemas por atividades humanas tem causado transformações significantes. Quando se tenta avaliar e acompanhar as modificações causadas no uso da terra, surgem conceitos que servem de base para estudos desta natureza. O conceito de hemerobia é um deles e determina o grau de alteração nas paisagens, ou seja, o grau de artificialidade e naturalidade do meio. A classificação adotada no presente trabalho foi a seguinte: anemeoróbio (paisagens naturais ou de pequena interferência antrópica); oligoemeoróbio (paisagens mais naturais do que artificiais); mesoemeoróbio (paisagens mais artificiais do que naturais) e euemeoróbio (paisagens artificiais). O objetivo do presente trabalho é identificar e analisar o grau de artificialidade e naturalidade da paisagem da bacia hidrográfica do rio Cará-Cará, em Ponta Grossa – PR. Para tanto, foi elaborado o mapa de uso da terra utilizando imagem Landsat 7. Após a elaboração do mapa de uso da terra foi possível a confecção da carta de hemerobia, que foi analisada conforme o grau de interferência antrópica existente na área de estudo. Constatou-se que apenas 10,62% (777,36ha) da área da bacia se enquadram na classe euemeoróbio, que corresponde às áreas ocupadas por atividades urbanas e industriais, ou seja, áreas que mais sofreram interferência humana.

Biografia do Autor

Andreza Rocha de Freitas, UEPG
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território da Universidade Estadual de Ponta Grossa– UEPG; Bolsista CAPES.
Silvia Méri Carvalho, UEPG
Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG.
Publicado
2008-06-26
Seção
Artigos Originais