PERCEPÇÕES SOBRE GRAFFITI: ARTE OU VANDALISMO?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17765/1518-1243.2018v20n2p235-244

Palavras-chave:

Letramento crítico, Ensino de inglês, Graffiti, Linguística aplicada

Resumo

O propósito deste trabalho é apresentar e discutir uma proposta de atividade didática que abarcou duas possibilidades: o Letramento Crítico e a pesquisa. Como proposta de Letramento Crítico, foi desenvolvida uma sequência didática utilizando como tema o graffiti para além da dicotomia percebida como arte ou vandalismo por três alunas do Curso de Extensão da Faculdade de Letras da UFMG. Para alcançar os objetivos da pesquisa de paradigma qualitativo, foram realizadas entrevistas estruturadas com as participantes sobre suas percepções e conflitos em relação ao tema da atividade didática proposta em forma de debate. A partir da discussão dos resultados foi levantado um questionamento: “Como o graffiti pode servir como agente transformador na vida desses alunos a fim de empoderá-los a partir da sala de aula? ” A princípio a pesquisa foi pensada para alunos do curso de extensão da Faculdade de Letras (FALE/UFMG) e pretende-se estendê-la para a rede pública de ensino tendo como produto final uma oficina de graffiti e demais considerações relativas à área da linguística aplicada.

Biografia do Autor

Giulia Soster Caminha, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduanda em Letras/Inglês pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professora de inglês no curso de extensão da faculdade de letras CENEX/FALE. Participa do Grupo de Pesquisa em Estudos Críticos sobre Linguagens, Letramentos e Educação, registrado no CNPq, e suas pesquisas concentram-se na área de Ensino Crítico de Inglês.

Referências

ALMEIDA, L. Hip-hop e a formação da identidade cultural no ensino de língua inglesa. In: SIMPÓSIO NACIONAL DISCURSO, IDENTIDADE E SOCIEDADE, 3., 2012. Anais... Campinas: Unicamp, 2012.

BRASIL. Altera Art. 65 da Lei de Crimes Ambientais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 25 maio. 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2011/lei/l12408.htm>. Acesso: 01 set. 2018.

BRASIL. Art. 65 da Lei de Crimes Ambientais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 12 fev. 1998. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11331651/artigo-65-da-lei-n-9605-de-12-de-fevereiro-de-1998>. Acesso em: 10 jan. 2018.

BRASIL. Orientações curriculares para o ensino médio: linguagens, códigos e suas tecnologias–conhecimentos de línguas estrangeiras. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2006.

CELANI, M. A. A. Questões de ética na pesquisa em Linguística Aplicada. Linguagem e Ensino, Pelotas (RS), v. 8, n. 1, p. 101-122, 2004. Disponível em: <http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/view/198/165>. Acesso em: 11 de ago. 2018

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GITAHY, C. O que é graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999.

LIMA, P; SILVA, A. Para além do Hip Hop: juventude, cidadania e movimento social. Motrivivência, n. 23, p. 61-82, 2004.

MATEUS, E. Torres de babel e línguas de fogo: um pouco sobre pesquisa na formação de professores de inglês. Rev. bras. linguist. apl. [online], v. 9, n. 1, p. 307-328, 2009. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1984-63982009000100015>. Acesso em: 26 nov. 2018.

MCLAUGHLIN, M.; DEVOOGD, G. L. Critical Literacy: Enhancing Students’ Comprehension of Text. Education Review//Reseñas Educativas, 2005. Disponível em: <http://edrev.asu.edu/edrev/index.php/ER/article/view/491> Acesso em: 02 set. 2018.

MATTOS, A. M. A. Novos letramentos, ensino de língua estrangeira e o papel da escola pública no século XXI. Revista X, v. 1, p. 33-47, 2011.

MATTOS, A. M. A.; VALÉRIO, K. M. Letramento crítico e ensino comunicativo: lacunas e intersecções. RBLA, v. 10, n. 1, p. 135-158, 2010.

MCLAUGHLIN, M.; DEVOOGD, G. Critical literacy as comprehension: Expanding reader response. Journal of Adolescent & Adult Literacy, v. 48, n. 1, p. 52-62, 2004.

MCLAUGHLIN, M.; DEVOOGD, G. Critical Literacy: enhancing students’ comprehension of text. Education Review//Reseñas Educativas, 2005. Disponível em: <http://edrev.asu.edu/edrev/index.php/ER/article/view/491> Acesso em: 02 set. 2018.

PENNYCOOK, A. Language, localization, and the real: Hip-hop and the global spread of authenticity. Journal of Language, Identity, and Education, v. 6, n. 2, p. 101-115, 2007.

RAMALHO, M. E.; SCHLICHTA, C. A. B. D. Graffiti na escola?. Curitiba: Paraná, 2009. Disponível: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1738-8.pdf> Acesso em: 4 ago. 2018.

RICHARDS, J. C.; RODGERS, T. S. Approaches and methods in language teaching. New York: Cambridge University Press, 2001.

SILVA, A. L. Letramentos de reexistência. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas, 2009.

SIMÕES, J. A. Entre percursos e discursos identitários: etnicidade, classe e gênero na cultura hip-hop. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21, n. 1, jan./abr. 2013, p. 107-128.

SOARES, E. A. C. O letramento crítico no ensino de língua inglesa: identidades, práticas e percepções na formação do aluno-cidadão. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Poslin, UFMG, Belo Horizonte, 2014.

TELLES, J. A. É pesquisa, é? Ah, não quero, não, bem! Sobre pesquisa acadêmica e sua relação com a prática do professor de línguas. Revista Linguagem & Ensino, v. 5, n. 2, p. 91-116, 2012. Disponível em: <http://revistas.ucpel.edu.br/index.php/rle/article/view/238>. Acesso em: 26 nov. 2018.

Downloads

Publicado

2018-12-11

Como Citar

Caminha, G. S. (2018). PERCEPÇÕES SOBRE GRAFFITI: ARTE OU VANDALISMO?. Iniciação Científica Cesumar, 20(2), 235–244. https://doi.org/10.17765/1518-1243.2018v20n2p235-244