Riqueza de Microinvertebrados Aquáticos em Veredas da Região de Três Marias, MG

  • Jorge Diniz Neto CETEC
  • Helena Lúcia Menezes Ferreira CETEC
Palavras-chave: Microinvertebrados Aquáticos, Protistas, Rotíferos, Veredas, Biodiversidade Aquática

Resumo

Para caracterizar a riqueza de microinvertebrados aquáticos em Veredas na região de Três Marias, MG, alto-médio São Francisco, em diferentes estágios de conservação, foram pesquisadas as comunidades zooplanctônica, zooperifítica e zoobentônica de seis segmentos de veredas, em abril de 2009. No total foram identificados 122 táxons. A maior riqueza coube aos Protistas, sobretudo Difflugiidae e Nebelidae, seguida de rotíferos Lecanidae. A ocorrência da maioria dos táxons foi acidental e esporádica. Os mais constantes foram Centropyxis cassis, C. platystoma, Pseudonebela africana, Euglypha laevis, Arcella crenulata, A. hemisphaerica hemisphaerica, Euglypha denticulata e Trinema enchelys. A riqueza entre as veredas foi significativamente distinta para os Protistas, Filosea, Nebellidae, Lobosea e Euglyphidae, destacando-se a vereda São José (segmento 1) como a mais rica e menor afinidade faunística com as demais. Para os rotíferos as diferenças não foram significativas. A comunidade mais rica foi a zooplanctônica, seguida da zooepifítica e zoobentônica, porém sem diferenças significativas entre as veredas. A maior semelhança faunística ocorreu entre as veredas Serena e Curral das Éguas ambas localizadas em áreas menos impactadas e, entre as veredas Buriti e São José, sujeitas a pressões antropogênicas. Estas associações se mantiveram entre as comunidades, em particular para o zooplâncton, com ligeiras alterações em termos do zoobenton e distintas para o zooepifíton.

Biografia do Autor

Jorge Diniz Neto, CETEC
Bolsista de Iniciação Científica – CETEC / CNPq
Helena Lúcia Menezes Ferreira, CETEC
Pesquisador em C & T - CETEC
Publicado
2013-11-26
Seção
Publicações Temáticas