Causas Evitáveis de Internamento em Unidade de Terapia Intensiva

  • Marielle Priscila de Paula Silva UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
  • Naiara Zanquetta Carvalho UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
  • Joyce de Oliveira Pires UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
  • Pamella Hullye Paula UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
  • Guido Luis Otto Gomes UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
  • Cássia Kely Favoretto Costa UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
  • Mirian Ueda Yamaguchi UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá

Resumen

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) visa o atendimento de pacientes de alto risco, sendo necessária assistência de uma equipe especializada. A alta demanda de pacientes e a limitação de recursos financeiros têm levado à escassez no número de leitos e aumento na fila de espera. O objetivo deste trabalho foi analisar o perfil dos pacientes admitidos na UTI em um hospital de Maringá–PR, identificando as principais causas de admissão e avaliando se as mesmas figuram entre as causas que poderiam ser evitadas. Foi realizado estudo quantitativo, com 123 prontuários de pacientes admitidos na UTI, no período de julho/2012 a março/2013. Dos 123 pacientes estudados, 59% eram do sexo masculino, com média de idade de 57,5 anos, e maior prevalência na faixa etária de 58 a 73 anos (32%). As principais causas de internamento foram as causas neurológicas (31%) e os traumas (19%). Dentre as causas neurológicas, destacaram-se os acidentes vasculares encefálicos (AVE) e entre os traumas, os acidentes automobilísticos, que representaram 45% e 71%, respectivamente. A média de permanência na UTI foi de 16,2 dias e a taxa de mortalidade foi de 27%. Conhecer as causas de internamento dos pacientes nas UTIs possibilita demonstrar à comunidade geral, científica e gestores públicos a participação de leitos ocupados por causas evitáveis, que poderiam ser minimizadas ou até mesmo evitadas por meio da conscientização dos próprios cidadãos.

Biografía del autor/a

Marielle Priscila de Paula Silva, UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
Acadêmicas do Curso Biomedicina do Centro Universitário de Maringá- UniCesumar, Maringá – PR
Naiara Zanquetta Carvalho, UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
Acadêmicas do Curso Biomedicina do Centro Universitário de Maringá- UniCesumar, Maringá – PR
Joyce de Oliveira Pires, UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
Acadêmicas do Curso Biomedicina do Centro Universitário de Maringá- UniCesumar, Maringá – PR
Pamella Hullye Paula, UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
Acadêmicas do Curso Biomedicina do Centro Universitário de Maringá- UniCesumar, Maringá – PR
Guido Luis Otto Gomes, UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
Médico; Mestrando do Programa de Pós Graduação em Promoção da Saúde do Centro Universitário de Maringá – UniCesumar, Maringá – PR.
Cássia Kely Favoretto Costa, UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
Docente do Programa de Pós Graduação em Promoção da Saúde do Centro Universitário de Maringá – UniCesumar, Maringá – PR; Doutora em Economia Aplicada.
Mirian Ueda Yamaguchi, UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá
Docente do Programa de Pós Graduação em Promoção da Saúde do Centro Universitário de Maringá – UniCesumar, Maringá – PR; Doutora em Ciências Farmacêuticas. E-mail de correspondência: mirianueda@gmail.com
Publicado
2013-11-26
Sección
Publicações Temáticas