500 ANOS DE REFORMA PROTESTANTE E A (IN)JUSTIÇA SOCIAL

  • Enock Fernandes Alves UNICESUMAR
  • Roney de Carvalho Luiz UNICESUMAR
Palavras-chave: Justiça social, Reforma protestante, História da igreja

Resumo

Em 2017 completaram-se 500 anos da reforma protestante, data que se toma como referência a emblemática proposta de reforma de Martinho Lutero pregada nas portas da Catedral de Wittemberg. O presente trabalho reside em questionar e revisar os avanços no que tange a justiça social em nível simbólico e prático, dado que este preceito foi tão fundamental a este movimento e seus pensadores/reformadores. Para tal, inicialmente, buscou-se analisar do ponto de vista comparativo com as perspectivas bíblicas o conceito de justiça social, utilizando como exemplos textos veterotestamentários e, excertos do novo testamento. Em seguida, a pesquisa observou nos fundamentos ensinados pelos reformadores, focando apenas em dois mais relevantes, a saber, Martinho Lutero e João Calvino e, por fim, avaliou-se de que forma as Igrejas Protestantes atuais têm contribuído com os menos favorecidos socialmente, ou seja, almejou-se avaliar os pontos de continuidade e ruptura no contexto das Igrejas Protestantes desde a gênese da reforma.

Biografia do Autor

Enock Fernandes Alves, UNICESUMAR
Acadêmico do Curso de Teologia, Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR.
Roney de Carvalho Luiz, UNICESUMAR
Professor Mestre e Coordenador do curso de Teologia EAD, Docente do Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR. Pesquisador do GAPDH – Grupo de Apoio a Pesquisa e Docência em História.

Referências

BALANCIN, E. M. História do Povo de Deus. 7. ed. São Paulo: Paulus, 1989.

BARTH, K. Evangelical Theology: An Introduction. New York: Eerdmans, 1963.

BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo NVI. Tradução: Nova Versão Internacional. São Paulo, SP: Vida, 2003.

BIÉLER, A. O Humanismo Social de Calvino. 2. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2012.

CALVIN, J. Commentaries on The First Book of Moses Called Genesis. Grand Rapids, Michigan: Eerdmans Publishing Co., 1996.

CALVIN, J. Calvin’s Commentaries, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House Company, 1996.

CALVIN, J. Exposição de 2 Coríntios, São Paulo: Paracletos, 1995.

DITTRICH, I. J. O discurso de Lutero contra os camponeses: retórica da ação. Antares. vol.4, nº8, p.111-124, jul./dez. 2012.

KELLER, T. Justiça Generosa: a graça de Deus e a Justiça Social. Tradução Eulália Pacheco Kregness. São Paulo, SP: Vida Nova, 2013.

LUTERO, M. Política, fé e resistência: da autoridade secular, até que ponto se lhe deve obediência (1523). São Leopoldo: Sinodal; Porto Alegre: Concórdia, 2000.

LUTERO, M. O louvor de Maria (O Magnificat) (1521). São Leopoldo: Sinodal; Porto Alegre: Concórdia, 1999.

MACKAY, J. A., A Preface to Christian Theology. New York: Macmillan, 1941.

MILHORANZA, A. S. Amós: O Profeta da Justiça Social. Disponível em: <http://www.milhoranza.com/2013/05/24/antigo-testamento-amos/#.WjF_PFWnFaR>. Acesso em: 12 jul. 2017.

PADILHA, R. Hermenutics and Culture, Down to Earth: Studies in Christianity and Culture. Grand Rapids: Eerdmans, 1980.

PASSARELLA, J. B. Justiça Social na Bíblia: O Deus que se revela aos pobres. Curitiba: Appris, 2014.

ROCHA, C. T. Responsabilidade Social da Igreja. Londrina: Descoberta, 2003.

SANTOS, B. de S. If God Were a Human Rights Activist: Human Rights and the Challenge of Political Theologies. Law, Social Justice & Global Development Journal (LGD), v. 1, n. 13, 2009.

SHEDD, R. P. Justiça Social e a interpretação da Bíblia. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2013.

SILVA, C. N. As ações assistenciais promovidas pelas igrejas pentecostais: motivações e dificuldades. Estudos de Religião, v. 23, n. 36, 35-60, jan./jun. 2009.

SILVA, E. da. Protestantismo e questões sociais. Sitientibus, n.14, p.129-142, 1996.

SOUZA, C. A. M., O impacto apostólico: o papel do apóstolo na construção do Reino de Deus. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017.

WESTHELLE, V. Poder e política: incursões na teologia de Lutero. In: HELMER, C. (Ed.). Lutero: um teólogo para tempos modernos. São Leopoldo: Sinodal, EST, 2013.

Publicado
2018-07-16