Estabelecimento de castanheira (Bertholletia excelsa Bonpl.) em área de restauração florestal no Bioma Amazônia
Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar a distribuição espacial por meio de mapas de superfície baseados na mortalidade, ataque de herbívoros e rebrota de mudas de Bertholletia excelsa Bonpl. (castanheira) implantadas em área de restauração florestal na região de Carajás, sudeste do estado Pará. O experimento foi conduzido em uma área de quatro hectares, localizada no entorno da Floresta Nacional de Carajás. As avaliações foram realizadas por meio de inventário contínuo em 256 plantas aos 11, 18 e 23 meses após a implantação das mudas a campo. Os modelos teóricos foram selecionados com base no maior coeficiente de determinação (R2), em que aos 11 meses de idade (R2 de 0,9) o modelo gaussiano proporcionou o melhor ajuste. Nas avaliações de 18 e 23 meses após o plantio o modelo exponencial se destacou com valores de R2 de 0,71 e 0,74. O grau de dependência espacial apresentou forte para as avaliações, independente do período de amostragem, com o valor não superando 14,54% e alcance de 134 metros. O percentual de mortalidade observado foi de 74,66%, em que 62,10% por causas diversas e 12,56% por ação de herbívoros. O percentual de rebrota foi 7,59%, expressando a capacidade da espécie em se regenerar após sofrer distúrbios. A castanheira apresentou comportamento heterogêneo e com taxas de mortalidade elevada, o que demonstra baixa adaptabilidade nas implantações em área degradada no estágio inicial de restauração florestal.Referências
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