Mapeamento da fragilidade ambiental potencial e emergente em Patos de Minas, Minas Gerais

Palavras-chave: declividade, uso e ocupação do solo, degradação, vulnerabilidade ambiental

Resumo

A análise da fragilidade ambiental potencial e emergente utilizando técnicas de geoprocessamento e análise de multicritérios é uma importante ferramenta que pode subsidiar a tomada de decisões para a implantação de políticas públicas no município, intervindo nas ações antrópicas em favor da sustentabilidade e da responsabilidade ambiental. Neste estudo objetivou-se determinar a fragilidade ambiental potencial e a emergente utilizando-se de técnicas de geoprocessamento e análise multicritérios, em Patos de Minas, MG. A partir da integração dos dados declividade, geomorfologia, classes do solo, uso e ocupação do solo, pluviosidade e planície de inundação, foi gerado o mapa de fragilidade ambiental potencial (FAP) e emergente (FAE) da área utilizando a avaliação multicritério de um conjunto de planos de informações ambientais. Para as análises das planilhas de dados utilizou-se o software ArcGis na plataforma de Sistemas de Informações Geográficas. Na região avaliada predominam os Latossolos nas áreas com até 20% de declividade, que equivale a 76,48% da área total ou 2.438,87 km2, e que estão menos sujeitos aos processos erosivos, devido à presença de elevada cobertura vegetal. Os resultados mostram que 76,59% da área do município possuem fragilidade ambiental potencial e 96,31% de fragilidade ambiental emergente, nas classes de baixa à média. As áreas do município apresentaram índices alto e muito alto de fragilidade potencial ambiental de 23,52% e emergente de 3,70%, evidenciando a baixa degradação ambiental na região. A determinação da FAE mostra que 70% da área do município são áreas propensas à ocorrência de processos erosivos, informação esta que deve ser levada em consideração no planejamento de uso da área agrícola e urbana da região.

Biografia do Autor

Ana Carolina Martins Matos, Universidade Federal Triângulo Mineiro
Estudante do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPGCTA) da Universidade Federal Triângulo Mineiro (UFTM). Av. Randolfo Borges Júnior, nº 1250 - Univerdecidade, Uberaba - MG, 38.064-200, Brasil.
José Luiz Rodrigues Torres, Instituto Federal do Triângulo Mineiro
PÓS-DOC em Agronomia/Ciência do Solo pela UFRRJ; DOUTOR em Agronomia/Produção Vegetal pela UNESP-Jaboticabal - SP; MESTRADO em Agronomia/Fitotecnia pela UFRRJ - RJ; GRADUAÇÃO em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela UFRRJ - RJ. PROF. Titular/Orientador dos cursos de Mestrado: 1 - Profissional em Produção Vegetal do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM); 2 - Acadêmico, no Programa de Pós-graduação em Em Agronomia (PPGA/ICIAG) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU); 3 - Acadêmico, no mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Atua na orientação de trabalhos de conclusão de curso (graduação), bolsistas de iniciação científica, especialização e mestrado e doutorado nas áreas de Agronomia, Zootecnia e Gestão Ambiental. Coordenador do GRUPO DE PESQUISA credenciado junto ao CNPq denominado "Manejo e conservação da água e solo no Cerrado".
Ricardo Vicente Ferreira, Universidade Federal Triângulo Mineiro
Professor Doutor em Geografia, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba, MG, Brasil: Email: rcrdvf@gmail.com
Arcângelo Loss, Universidade Federal de Santa Catarina campus Florianópolis
Professor Doutor em Ciência do Solo, Universidade Federal de Santa Catarina campus Florianópolis, Brasil.
Marcos Roberto Martines, Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba, SP
Professor Doutor em Geografia, Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba, SP, Brasil.
Dinamar Márcia da Silva Vieira, Universidade Federal de Uberlândia
Estudante do Programa de Pós-graduação em Agronomia do Instituto de Ciência Agrárias (PPGA/ICIAG) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Av. Amazonas, S/N - Bairro Umuarama, Uberlândia-MG - CEP 38400-902, MG, Brasil.

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Publicado
2024-04-16
Seção
Meio Ambiente