Análise espacial do custo de reposição de nutrientes do solo em uma bacia hidrográfica
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2020v13n1p189-212Palavras-chave:
Geoprocessamento, Geoespacialização, Geoestatística, Fertilizantes, Solo.Resumo
Para obter o valor econômico de um recurso ambiental é necessário estimar o seu valor monetário em relação aos outros bens/serviços disponíveis na economia. No entanto, os métodos de valoração ambiental utilizados atualmente são relativamente novos e as variáveis envolvidas no processo podem não ser conhecidas ou serem parcialmente conhecidas. Um desses métodos é o do Custo de Reposição que busca calcular o valor da reparação a partir de um dano já provocado. Partindo desse pressuposto, o objetivo principal deste estudo foi aplicar o método custo de reposição na valoração econômica da perda de nutrientes por erosão do solo na bacia hidrográfica do Rio Una (SP), a partir do uso de geoprocessamento para avaliar espacialmente a área de estudo. Foram coletadas 35 amostras e quantificados os seguintes nutrientes do solo: Ca, Mg, P e o K. Suas concentrações foram espacializadas e estimada a perda anual e o custo para a reposição destes. Em mais de 89% da área de estudo o custo para reposição do K, P, Ca e Mg a partir dos três fertilizantes utilizados (cloreto de potássio, superfosfato simples e calcário dolomítico) foi de até 0,01 reais por m², sendo que o custo total para reposição foi de 352.846,43 reais. A espacialização dos custos para reposição permitiu inferir quais áreas merecem maior atenção do poder público quanto à fiscalização e proposição de medidas sustentáveis.Referências
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