Qualidade do café produzido em diferentes altitudes do Sul de Minas Gerais e processado por via seca

  • Virgílio Anastácio da Silva Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho - EAFMUZ
  • Rosemary Gualberto F. A. Pereira Universidade Federal de Lavras - UFLA
  • Flávio Meira Borém UFLA
  • Daniel Furtado Ferreira Universidade Federal de Lavras - UFLA
Palavras-chave: Café, Qualidade, Processamento, Altitude, Coffee, Quality, Processing, Altitude.

Resumo

Atualmente, é crescente a produção dos cafés processados por via úmida no Brasil, os quais têm um valor de venda maior que o dos cafés processados por via seca, por, geralmente, produzirem bebidas de melhor qualidade. Apesar disso, muitos trabalhos mostram que, em alguns pontos, os cafés processados por via seca sobressaem aos processados por via úmida, enquanto outros, mostram o grande problema que virá a ser para o meio ambiente o destino das águas residuárias dos cafés processados por via úmida. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da altitude por meio da condutividade elétrica (CE) e potássio lixiviado (KLix) na qualidade do café. Para tanto, foram coletadas e analisadas amostras de cafés produzidos em três faixas de altitude. Estas faixas foram denominadas como altitude 1 (700 a 850m), altitude 2 (851 a 950m) e altitude 3 (951 a 1255m). Este trabalho foi desenvolvido em 11 municípios da Região Sul de Minas Gerais, nos quais 37 propriedades cafeeiras foram amostradas. A coleta da amostragem foi realizada entre os meses de julho e dezembro de 2002, e os cafés foram obtidos pelo processamento via seca, tendo sido secados de forma integral (com a casca). A preparação, armazenamento, classificação, análises químicas e físicas das amostras foram realizados no Pólo de Tecnologia em Qualidade do Café, Laboratório de Grãos e Cereais do Departamento de Ciência dos Alimentos e no Laboratório Dr. Alcides de Carvalho, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), ambos localizados no campus da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Considerando-se as condições em que se conduziu este trabalho, concluiu-se que as maiores altitudes produzem os melhores cafés, quando estes são analisados sem os defeitos.

Biografia do Autor

Virgílio Anastácio da Silva, Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho - EAFMUZ
Docente da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho - EAFMUZ. Engenheiro Agrônomo.
Rosemary Gualberto F. A. Pereira, Universidade Federal de Lavras - UFLA
Docente Adjunta do DCA/ Universidade Federal de Lavras - UFLA. Farmacêutica.
Flávio Meira Borém, UFLA
Docente Adjunto do DEG/ Universidade Federal de Lavras - UFLA; Engenheiro Agrícola.
Daniel Furtado Ferreira, Universidade Federal de Lavras - UFLA
Docente Adjunto do DEX/Universidade Federal de Lavras - UFLA. Engenheiro Agrônomo.
Publicado
2008-08-13
Seção
Agronegócio