Propagação vegetativa por estaquia e miniestaquia em goiabeira cultivada em miniestufas e substratos

Resumo

Em regiões semiáridas estratégias que viabilizem a propagação via assexual da goibeira é relevante, visto que nestas regiões altas temperaturas e baixa umidade do ar dificultam tal prática. Sabe-se que composição de substratos, tipos de propágulos e ambiente de produção interferem na qualidade das mudas. Nessa perspectiva, objetivou-se avaliar o efeito de substratos e propágulos (estacas e miniestacas) de goiabeira cv. ‘Paluma’ em miniestufas de garrafas PET. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com esquema fatorial 7 x 2, totalizando 14 tratamentos, consistindo de sete combinações de substratos: T1= 100% vermiculita expandida; T2= 100% substrato comercial (Basaplant®); T3= 100% solo; T4= 50% vermiculita expandida + 50% solo (1:1; v/v); T5= 50% substrato comercial (Basaplant®) + 50% solo (1:1; v/v); T6= 75% solo + 25% esterco bovino (3:1; v/v) e T7 -75% solo + 25% esterco caprino (3:1; v/v) e dois tipos de propágulos (miniestaquia e estaquia), com quatro repetições e três plantas por parcela. O experimento foi conduzido em cultivo protegido, e pela falta de nebulização foi utilizada as garrafas PET como miniestufas com a finalidade de propiciar alternativa de baixo custo para aumentar umidade relativa nos propágulos. Foram avaliadas as variáveis de sobrevivência, crescimento e acúmulo de massa seca das mudas. Os propágulos oriundos do método de miniestaquia foram viáveis para a produção de mudas ‘Paluma’. O substrato composto por 100% vermiculita e 100% substrato comercial Basaplant® foram os mais eficientes para a formação de mudas de goiabeira.